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Dá para perder peso sem passar fome ou mudar de regime toda hora?

Sim, é possível você conquistar a forma física dos seus sonhos. Veja como!

Júlia Arbex Publicado em 11/05/2019, às 16h00 - Atualizado em 07/08/2019, às 17h47

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Emagrecer - iStock
Emagrecer - iStock

Quantas vezes você já sacrificou o seu bem-estar e se frustrou depois de passar dias comendo alimentos de que não gosta, contando calorias ou fazendo dietas da moda? E mais: quantas vezes você foi vítima do fenômeno efeito sanfona?

Pensando nisso, Rodrigo Polesso, especialista em emagrecimento e idealizador do site emagrecerdevez.com, lançou Este Não É Mais um Livro de Dieta (Editora Gente, R$ 34,90). 

Ele desmitifica algumas verdades estabelecidas a respeito da nutrição e destaca que um método eficaz de emagrecimento deve focar na qualidade e não na quantidade do que se come.

QUEBRANDO MITOS

GORDURAS ENGORDAM
A redução no consumo de gorduras boas e o aumento no consumo de carboidratos refinados e grãos pobres em nutrientes talvez seja a pior substituição do cardápio de uma pessoa. Por isso, prefira  peixes, principalmente aqueles que vivem em água fria, como truta e atum; avelã, amêndoa e castanha de caju, e frutas como o abacate.

COLESTEROL FAZ MAL
Assim como as gorduras, o colesterol é um composto que está presente em abundância na natureza, nos alimentos e no nosso corpo. Quando ingerido por meio de alimentos naturais, não impacta de forma negativa os níveis dele no sangue. Os alimentos mais nutritivos que contêm colesterol são: ovos, frutos do mar, carnes de todos os tipos e queijos.

SAL FAZ MAL
Estudos internacionais mostram que um consumo saudável de sódio está na faixa de 3 a 6 gramas por dia. E mais, os riscos de problemas aumentam tanto com o consumo mais alto quanto com a ingestão mais baixa do que isso.

COMER DE TRÊS EM TRÊS HORAS É MAIS SAUDÁVEL
Segundo Polesso, nós só conseguimos nos alimentar com essa frequência – comer de três em três horas em uma rotina normal resultaria em seis refeições ao dia – se nossas pausas para se  alimentar forem pobres em nutrientes. O segredo aqui é fazer com que as suas refeições principais sejam bastante nutritivas e, claro, saborosas.

PILARES DO SEU NOVO ESTILO DE VIDA
Primeiro é preciso diferenciar os alimentos de verdade das substâncias comestíveis. No primeiro grupo, temos carnes e frutos do mar de todos os tipos, ovos, legumes dos mais diversos, tubérculos e raízes (mandioca, taioba, batata-doce...), castanhas, nozes e sementes, laticínios integrais e seus derivados (queijos, iogurtes etc) e gorduras naturais (manteiga, azeite de oliva, óleo de coco etc). Já as substâncias comestíveis são: açúcares de todas as formas, pães, massas e biscoitos, comidas prontas, refrigerantes e comidas adoçadas.

1. ALIMENTAÇÃO FORTE
O princípio aqui é priorizar o consumo de alimentos de verdade e a limitação do consumo de substâncias comestíveis. “A Alimentação Forte prioriza produtos de maior valor nutricional, justamente porque só um corpo saudável e bem nutrido emagrecerá de forma correta”, explica Polesso. Além disso, ingerindo esses tipos de alimentos, é possível adaptar a dieta conforme os seus objetivos, sejam eles ganho de massa, emagrecimento ou manutenção do peso. “No entanto, uma alimentação mais baixa em carboidratos é a forma mais eficaz de emagrecer”, diz o autor.

2. DENSIDADE NUTRICIONAL
Os micronutrientes são as vitaminas e os minerais contidos nos alimentos. São eles que definem, basicamente, o quão nutritivo é cada alimento. “A farinha de trigo e o arroz branco, por exemplo, são ricos em carboidratos  (amido, ou seja, energia) e pobre em nutrientes. Ambos, então, são más fontes de nutrição”, diz. A seguir, veja os alimentos mais nutritivos: Carne de órgãos (fígado, coração, rim...), Ervas e temperos, nozes, amêndoas e sementes Peixes e frutos do mar, carnes em geral, Legumes crus, Leguminosas, Legumes cozidos, Frutas, Grãos Gorduras e óleos.

JEJUM INTERMITENTE
Todos nós já praticamos, involuntariamente, jejum intermitente durante o período de sono todas as noites. O intervalo de tempo entre uma refeição e outra durante o dia também significa uma espécie de prática de jejum. “O grande medo das pessoas é se elas ficarão famintas quando praticarem o jejum intermitente. Porém, isso só vai acontecer se você se aventurar sem antes corrigir sua alimentação. Mas, com o tempo, você aprenderá a distinguir a chamada fome real, uma necessidade fisiológica do corpo e que aparece em ondas suaves, da famosa gula, uma necessidade emocional para se distrair, se recompensar de alguma maneira ou apenas por um prazer momentâneo”, explica Polesso.

Veja o que podemos consumir durante o jejum: Água sem ou com gás, Água saborizada naturalmente com pedaços de outras frutas ou legumes, Chás de todos os tipos e café (sem açúcar, mel ou equivalentes).