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A coisa está feia... Faça seu salário valer mais!

A grana desaparece da sua conta num piscar de olhos? Talvez você esteja caindo em pequenas ciladas no dia a dia. Ouça os conselhos de quem entende do assunto e fique no azul:

conteúdo da Máxima Publicado em 09/10/2015, às 16h00 - Atualizado em 07/08/2019, às 17h44

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Faça seu salário render mais - Shutterstock
Faça seu salário render mais - Shutterstock
Poupar sempre

“Guardar só se sobrar”. Essa é a armadilha que mais sabota os planos de ter uma reserva. Afinal, quem resiste a uma graninha dando sopa na carteira? Para driblar esse hábito, estabeleça, no início de cada mês, um valor a ser poupado e faça o pagamento a si própria, como se fosse o da conta de luz. “O processo se torna mais natural se você traçar um objetivo motivador para empregar o dinheiro – como uma viagem, a troca do carro ou compra de uma casa”, garante a consultora financeira Elaine Toledo, de São Paulo.


Você quer ou precisa?

Que atire a primeira pedra quem nunca ficou tentada a trocar o celular – que ainda está em perfeito estado – por um modelo novo, com preço salgado. “É da nossa natureza a necessidade de reconhecimento, de pertencer a um grupo. Mas isso deve ser conquistado sendo alguém e não apenas tendo algo que as pessoas possuem. Por isso, combata os desejos supérfluos”, sugere Elaine. Antes de ir às compras, reflita: “Eu quero ou preciso de verdade disso?”. Esse pensamento pode levar a decisões mais centradas e saudáveis 
para o seu bolso.


A prisão dos contratos

Na maioria das academias, quando a cliente fecha um contrato semestral ou anual, é oferecido um desconto. “Muita gente paga antecipado também para se forçar a frequentar as aulas, uma tática que nem sempre funciona”, comenta Márcia Tolotti, psicanalista e consultora em educação financeira, do Rio Grande do Sul. Geralmente é dinheiro jogado fora! O prejuízo pode vir em parcelas pagas por serviços não usufruídos ou ainda em forma de multa: algumas academias cobram até 20% do valor das parcelas restantes do contrato no caso de desistência. Às vezes, vale a pena pagar um pouco a mais em mensalidades avulsas, 
ao menos no início. 


Efeito avalanche

O cartão de crédito é uma forma de pagamento que facilita um bocado a vida... E é aí que mora o perigo. Há quem faça compras parceladas uma atrás da outra, sem considerar que isso afeta o saldo no fim do mês – e durante vários meses! Ou seja: esqueça a ideia de que, dividindo, tudo cabe no bolso. “Anote os vencimentos e estipule um valor máximo para gastar no cartão mensalmente, subtraindo os gastos que já assumiu”, diz Elaine.


Tudo no pacote

Você liga para contratar um serviço de internet e a atendente logo rebate com uma proposta para lá de tentadora: pagando um pouquinho a mais você terá também telefone fixo,  TV a cabo e internet para o celular. No entanto, a verdade é que você não precisa de TV por assinatura, pois mal fica em casa, e por aí vai... "Tenha em mente que o desnecessário é caro, mesmo que por um tostão. Então, não se deixe iludir", diz Elaine. 


Bora consertar!

Com a facilidade das compras a prazo e dos descontos à vista, a tendência é adquirir um bem novo em vez de consertar o velho. O defeito do ferro de passar, por exemplo, pode ser simples e o reparo, sair mais barato. "A pesquisa sempre é válida antes da decisão final", diz Márcia. 


O atacado nem sempre compensa

Nas redes atacadistas você compra uma quantidade grande de produtos visando um abatimento no valor final. Assim, consegue promoções tentadoras do tipo leve 5 pelo preço de 3. Olhando só pelo lado da economia, a medida pode ser vantajosa. Mas requer alguns cuidados: "Além de avaliar a relação custo-benefício, você deve ficar atenta ao prazo de validade especificado na embalagem. Do contrário, pode levar para casa uma quantidade grande do produto e não conseguir utilizá-la a tempo", afirma Aline Rabelo, coordenadora do site Investmania, de São Paulo.



É preciso entender os valores e, claro, negociar!

Você recebe a conta da internet e percebe que a mensalidade aumentou subitamente, sem motivo aparente. O que você faz?

A. Evita transtornos e longas esperas ao telefone para reclamar e paga.

B. Liga para a prestadora do serviço e tenta uma negociação.


Se escolheu a primeira opção, saiba que você não valoriza, de verdade, seu suado dinheirinho. "Nunca desista antes de negociar. Faça contato com a empresa, questione e solicite um abatimento. Em caso de retorno negativo, busque outra prestadora do serviço ou um pacote mais econômico", conclui Márcia.