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Dinheiro / Finanças

Pergunte ao especialista: como usar o 13º para começar o ano bem?

Dinheiro extra é oportunidade de começar o ano com as finanças organizadas

Da Redação Publicado em 03/01/2019, às 17h00 - Atualizado em 07/08/2019, às 17h46

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Dinheiro na mão não precisa ser vendaval - iStock
Dinheiro na mão não precisa ser vendaval - iStock

O primeiro passo é entender sua vida financeira atual. Caso você tenha contas em atraso, o 13º pode ser uma boa oportunidade de começar o ano livre das cobranças e com as finanças organizadas.

Se deixar a dívida de lado, ela cresce, correndo o risco de virar uma bola de neve difícil de sair depois. Nesse caso, é hora de quitar as pendências ou, ao menos, parte delas. 

Se tiver mais de uma dívida e o dinheiro não for suficiente para quitar todas, opte por saldar aquela com as maiores taxas de juros.

Além disso, com o dinheiro na mão para pagamento à vista, fica mais fácil negociar, conseguindo descontos maiores. Se precisar parcelar, não esqueça de combinar parcelas condizentes com a sua realidade financeira.

INVISTA
Por outro lado, se está com as contas em dia, a oportunidade é ótima para você iniciar uma reserva financeira ou incrementar alguma poupança que já tenha.  Mesmo que não utilize todo o 13º para este fim, vale direcionar ao menos parte da quantia para os investimentos. 

Lembre-se de que ter uma reserva para emergências pode livrá-la do sufoco ao longo do ano, e que é sempre melhor guardar alguma coisa, mesmo que seja pouco, do que não guardar nada.

Outra dica essencial é se organizar. O mês de janeiro é conhecido por ser repleto de despesas. São impostos do carro, da casa, gastos escolares, férias da família. 

REVEJA
E ainda há quem acabe se enrolando e já comece o ano com dívidas atrasadas por causa dessas contas típicas do período. Reveja as anotações de janeiro do último ano para ter ideia do quanto gastou, e já deixe uma quantia parecida separada. 

Depois de anotar com antecedência todas as despesas que terá no início do ano, defina o quanto quer e pode gastar com os presentes de Natal, lembrando-se sempre de que, caso torre todo seu dinheiro com esses itens, as contas de janeiro ficarão comprometidas.

MARCELA KAWAUTI aprendeu economia na graduação da Universidade de São Paulo e no mestrado da Fundação Getúlio Vargas, além de ter mais de dez anos de experiência. É economista-chefe do SPC Brasil e colaboradora do portal de Educação Financeira Meu Bolso Feliz.

Envie suas perguntas para Marcela Kawauti pelo e-mail anamaria@maisleitor.com.br