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Família/Filhos / Conscientização

Agosto Dourado: entenda a relação entre a amamentação e o meio ambiente

O aleitamento e as mudanças climáticas podem estar relacionados

Da Redação Publicado em 11/08/2020, às 08h00

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Amamentar é um ato ecologicamente correto - StockSnap/Pixabay
Amamentar é um ato ecologicamente correto - StockSnap/Pixabay

Em todo o mundo, o mês de agosto é conhecido como o mês dourado, por ser dedicado à conscientização e incentivo ao aleitamento materno. Por conta da pandemia, diversas iniciativas virtuais estão sendo programadas para estimular a amamentação este ano, passando por palestras e encontros online para debater a prática e seus benefícios para a mãe, bebê e até para o meio ambiente.

Sim, você leu certo: amamentar é um ato ecologicamente correto e, para 2020, o lema da campanha em todo o mundo é ‘Apoie o Aleitamento Materno por um Planeta Saudável’, de acordo com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas.

POR QUE O ALEITAMENTO ESTÁ CONECTADO ÀS MUDANÇAS CLIMÁTICAS? 
Para termos essa visão, precisamos pensar em toda a cadeia que está envolvida no universo da alimentação infantil. Da produção dos ingredientes que compõem as fórmulas infantis, passando pelas embalagens desses produtos e chegando até as mamadeiras, a pegada hídrica é imensa: cada item utilizado para que um bebê seja alimentado consome milhares de litros de água – um recurso natural escasso – e também danificam o meio ambiente se não forem descartados corretamente.

“Quando pensamos em amamentação, o que vem à cabeça é a mãe que não precisa de nada além dela mesma para alimentar seu filho. Nada é mais natural, simples e cômodo. Não se utiliza recursos naturais: basta dar o seio, acolher e oferecer a mama”, lembra Cinthia Calsinski, enfermeira obstetra pela Unifesp e consultora em amamentação, da capital paulista.

O aleitamento materno, como conta Cinthia, dispensa etapas que consomem água e energia, como aquecer, lavar, esterilizar objetos. “Nada mais merecido do que termos um mês inteiro dedicado a espalhar o quanto a amamentação é benéfica para a saúde da mãe e do bebê e também do quanto é saudável para o meio ambiente. Essa conexão não é automática na cabeça das pessoas, mas ao trazermos dados embasados, elas vão conseguir compreender o quanto amamentar também é sustentável.”

VALE LEMBRAR!
A amamentação vai além da mãe, sua mama e do bebê. Muitas mulheres não conseguem amamentar seus filhos e isso pode acontecer devido uma série de fatores. Também não é é a realidade da maioria das mulheres ficar em casa com seus bebês nos primeiros seis meses de vida. Amamentar não é garantia de vínculo, a construção dele é no dia a dia. Inclusive pode ser opção da mulher não amamentar, e ela deve ser respeitada na sua escolha.