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Crianças na água: atenção constante!

Vivemos no terceiro país do mundo com mais mortes por afogamento – e o maior índice de casos acontece antes dos 5 anos

Ana Bardella Publicado em 07/02/2017, às 10h00 - Atualizado em 07/08/2019, às 17h45

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Crianças na água: atenção constante! - Shutterstock
Crianças na água: atenção constante! - Shutterstock
Afogamento é a segunda causa de morte mais comum em crianças de 1 a 9 anos, perdendo apenas para os acidentes no trânsito. Na maioria das vezes, essas fatalidades podem ser evitadas com uma medida simples – atenção dos adultos. A pediatra Maria Julia
Carvalho alerta: “Pequenas distrações, como checar o celular ou se afastar da criança para pegar um objeto, podem comprometer a segurança”. Veja como aproveitar passeios sem sustos!


Na praia
A correnteza é traiçoeira! Por isso, todo cuidado é pouco. Antes de entrar com o pequeno na água, verifique pelas placas de sinalização se o local é apropriado para banho. Dê preferência às praias com equipes de salva-vidas por perto. E lembre-se:
“Mesmo se tratando de uma criança que sabe nadar, a presença de um adulto ao seu lado é indispensável o tempo inteiro”, ressalta
a pediatra.


Na piscina
Em casa ou no clube, converse com os pequenos sobre os limites quando estão perto da piscina. Nada de correr na borda,
empurrar os colegas, jogá-los na água ou mesmo dar saltos ousados. “Esse tipo de brincadeira pode fazê-los escorregar e bater a cabeça”, orienta. Mesmo com todas essas orientações, crianças são imprevisíveis. Por isso, piscinas devem ter medidas de
segurança, como cercas ou muros. “Também não é aconselhável que os pais deixem brinquedos flutuando na água, para evitar
que os pequenos caiam na tentação e tentem pegá-los quando eles não estiverem por perto”, completa. Por último, verifique se
o ralo da piscina não tem a sucção forte, que possa prender os cabelos, impedindo-os de retornar a superfície.


Cachoeiras e lagos
Nesses locais, as pedras e o limo são fatores que oferecem riscos tanto aos adultos quanto às crianças. O melhor é não saltar e nem permitir que os pequenos façam isso. A supervisão deve ser ainda mais intensa.


Boia: qual o melhor tipo?
Não importa o local, crianças de até 4 anos devem estar sempre equipadas com boia! “Mas cuidado para elas não darem uma
falsa sensação de segurança”, ressalta Maria Julia. A Sociedade Brasileira de Pediatria recomenda aquelas em formato de colete. Os demais modelos podem ser facilmente retirados pelos pequenos.