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Família/Filhos / Prevenção

Entenda como as vacinas são fundamentais para proteção contra doenças

Saiba a importância das vacinas para proteção contra doenças

Da Redação Publicado em 23/06/2019, às 08h00 - Atualizado em 07/08/2019, às 17h47

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A maioria das vacinas funciona bem (mais de 90% de proteção), reduzindo significativamente as doenças - Banco de Imagem/Getty Images
A maioria das vacinas funciona bem (mais de 90% de proteção), reduzindo significativamente as doenças - Banco de Imagem/Getty Images

“Minha filha tem 6 anos e tenho ouvido falar que as vacinas não são boas, além de causarem efeitos colaterais e baixa imunidade. É verdade?” B. M., por e-mail

As imunizações ajudam muito na prevenção de doenças e promoção de saúde das crianças há anos. Aliás, a vacinação se tornou uma das principais armas de proteção contra doenças anteriormente comuns na infância, por vezes ameaçadoras à vida e que acabaram se tornando raras graças ao sucesso dos programas de imunização. 

A maioria das vacinas funciona bem (mais de 90% de proteção), reduzindo significativamente as doenças. O fato de alguns pais nunca terem visto casos de determinada doença por vezes os faz questionar se as vacinas são realmente necessárias. Sim, elas são! 

A diminuição de casos de doenças se deu justamente por elas existirem (os microrganismos não estão extintos e podem causar infecção em crianças não protegidas). Mas, apesar de seguras, elas podem causar efeitos colaterais, porém a maioria leve e de rápida resolução, como vermelhidão e inchaço no local da aplicação. 

O Timerosal, componente de algumas vacinas, apresenta pequena quantidade de mercúrio na composição, o que preocupa alguns pais quanto à possibilidade de relação com o espectro autista. Mas estudos comprovam que isso não é verdade. Outro questionamento é quanto ao número de vacinas administradas ao mesmo momento. 

Quando uma vacina é liberada para aplicação, o fabricante deve comprovar a segurança na administração em conjunto, portanto não há motivo para preocupação. As vacinas também não reduzem a imunidade. O que ocorre é que crianças com imunodeficiência não devem receber determinadas vacinas, conforme orientação do imunologista. Contrair doenças preveníveis é mais perigoso do que receber imunização contra elas. Pense nisso.

FERNANDA MOTTA é alergista e imunologista especializada pela ASBAI, médica do Serviço de Alergia e Imunologia do Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira IPPMGUFRJ, Coord. do Serviço de Pediatria do Hospital Rios D’Or. Sócia da Clínica Infanti.