AnaMaria
Busca
Facebook AnaMariaTwitter AnaMariaInstagram AnaMariaYoutube AnaMariaTiktok AnaMariaSpotify AnaMaria
Família/Filhos / Amigo de quatro patas

Pet: veja os perigos de medicar seu animal sem orientação veterinária

Quais os maiores perigos de medicar os animais de estimação sem conhecimento para isso?

Marcela Del Nero Publicado em 05/08/2020, às 08h20

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Sustos podem acontecer e qualquer alteração no comportamento do pet não pode ser negligenciada - RitaE/Alexas_Fotos/Pixabay
Sustos podem acontecer e qualquer alteração no comportamento do pet não pode ser negligenciada - RitaE/Alexas_Fotos/Pixabay

Quando o animal de estimação está mal, a tendência é acreditar que qualquer coisa que podemos fazer é lucro. No entanto, nem sempre é assim. A ida ao médico veterinário é imprescindível para que o seu melhor amigo tenha um diagnóstico certeiro, além de tratamentos indicados e específicos para cada situação. 

Com a recomendação de isolamento social, devido à pandemia do novo coronavírus, a proximidade com os bichinhos permite uma maior atenção aos sinais que indicam que seu melhor amigo não está bem, mas nada de medicá-lo com o que você acredita ser certo.

Para AnaMaria Digital, Caroline Mouco, diretora clínica do hospital veterinário Vet Popular, esclarece que isso pode trazer mais malefícios do que benefícios. “Ao invés de auxiliarmos na melhora dos sintomas, muitas vezes os agravamos, intoxicando o animal, fazendo com o que o caso fique mais complicado”, explica.

EXISTEM REMÉDIOS PARA HUMANOS QUE SÃO EXTREMAMENTE PROIBIDOS AOS ANIMAIS?
Segundo a veterinária, sim. Determinados fármacos humanos não são bem aceitos pelo organismo do cão e do gato, como diclofenaco de sódio, diclofenaco de potássio, paracetamol e nimesulida.

Mouco ressalta que alguns deles, independentemente da dose, causam intoxicação, inflamações, resultando em episódios de diarreia, vômitos, anorexia, entre outros. Quando intensos, eles podem levar o pet ao óbito.

EVITAR ACIDENTES EM CASA
“Aconselho sempre imaginar que o bichinho é como uma criança. Portanto, produtos de limpeza, remédios e objetos pequenos, por exemplo, devem ser mantidos longe. Eles são curiosos e podem facilmente ingeri-los”, aconselha Caroline.

Além desses, fitas, lãs e linhas são extremamente perigosos, principalmente para felinos, que podem engolir e causar grandes males aos órgãos, sendo necessário muitas vezes cirurgias emergências.

REMÉDIOS VENCIDOS
“Um medicamento vencido significa que não há mais garantia de eficácia, muito menos de segurança. Assim, colocamos em risco o tratamento por falta de eficácia e aumento de efeitos indesejáveis”, alerta a especialista.

COMO SEI QUE É HORA DE IR PARA O VETERINÁRIO?
“Quando o paciente está bem e em uma faixa etária até cinco anos, aconselhamos visitas anuais para rotina de vacinações, vermifugação e atualizações em geral. Acima dessa idade, já é aconselhado consultas a cada seis meses”, indica Caroline.

No entanto, sustos podem acontecer e qualquer alteração no comportamento do pet não pode ser negligenciada. Caso ele fique mais prostrado, sem apetite, não ingerindo água na quantidade adequada, alteração nas fezes, vômito, dores e sensibilidades, são sinais para uma ida imediata a um hospital veterinário.

CONTATO SEMPRE EM MÃOS
O relacionamento do veterinário com o tutor e paciente deve ser similar a de um pediatra com a família da criança. Ter um veterinário de confiança, que possa auxiliar nas decisões, e conhecer um hospital veterinário se torna obrigatório quando adotamos um pet.