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Família/Filhos / Criação

Saiba como acolher o adolescente sem rótulos ou julgamentos

Acolha o adolescente sem rótulos ou julgamentos

Da Redação Publicado em 07/07/2019, às 17h00 - Atualizado em 07/08/2019, às 17h47

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O que é importante é ser empático com a dor do outro - Banco de Imagem/Getty Images
O que é importante é ser empático com a dor do outro - Banco de Imagem/Getty Images

“Meu filho adolescente vem apresentando sinais de tristeza, embora tudo aparentemente esteja caminhando bem. Será que é depressão? Como devo agir?” L. G., por e-mail

A Organização Mundial de Saúde diz que a depressão é um transtorno comum em todo o mundo: estima-se que mais de 300 milhões de pessoas sofram com ele; uma em cada seis pessoas de 10 a 19 anos sofre com a depressão. 

Em todo o mundo, a depressão é uma das principais causas de doença e incapacidade entre adolescentes; o suicídio é a terceira principal causa de morte entre adolescentes de 15 a 19 anos. 

Os pontos a serem trabalhados nesse transtorno são:
1) A visão negativista: muitas vezes, ele se percebe inadequado e atribui as experiências negativas a si mesmo.

2) A visão do mundo: em que este está sempre o levando ao extremo, com solicitações insuperáveis, demonstrando derrota e fracasso.

3) A visão do futuro: para quem está sofrendo com o mal, o futuro é negativo, ou seja, irá prolongar todo sofrimento que ele vive hoje e provavelmente irá trazer mais obstáculos, frustrações e sofrimento.

Nesse momento, o que é importante é ser empático com a dor do outro, ou seja, acolher o adolescente em suas questões e não simplesmente rotular e julgar. A depressão é um transtorno que necessita do apoio da família e social. A evolução do
transtorno depressivo é bastante variável.

O tratamento inclui terapia, medicamento (quando necessário), mudança social, atividade física etc. Todo o processo conta com a participação ativa do paciente, que necessita aderir ao tratamento, realizando as tarefas propostas e colocando em prática as técnicas sugeridas. 

E cada processo é baseado no paciente e sua história. Ou seja, não existe uma fórmula pronta. Cada um é um e deverá ser tratado dessa forma.

RAQUEL MELLO é psicóloga e terapeuta clínica se especializando em TCC; orientação de Neurolinguística e Psicologia Cognitiva e Positiva; autora de Eu Criança, Entendendo a Psicoterapia e Depressão Infantil. Site: www.raquelmmello.com.br