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Você e a garotada: A leitura estimula e conecta

Ler em voz alta para o neném é uma atividade prazerosa e afetiva

Dra. Deborah Moss Publicado em 30/05/2017, às 14h00 - Atualizado em 07/08/2019, às 17h45

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Você e a garotada: A leitura estimula e conecta - iStock
Você e a garotada: A leitura estimula e conecta - iStock
"A partir de qual idade devo ler para os meus filhos?

J. A., por e-mail


Quando o bebê nasce, o cérebro não está totalmente desenvolvido, mas tem um enorme potencial de aprendizagem. Logo, quanto mais os sentidos forem estimulados, mais suas capacidades serão aproveitadas. Portanto, ler em voz alta para o neném é uma atividade prazerosa e afetiva, que estimula a comunicação, a audição e introduz conceitos como números, letras, cores e formas, além de ajudar a construir vocabulário, estimular a memória e incentivar o seu filho a olhar, apontar, tocar, imitar sons, reconhecer imagens, virar páginas e, mais tarde, repetir palavras. Mas, talvez, a razão mais importante da leitura para o bebê seja a conexão emocional entre o seu colo, a sua voz, o seu carinho e os livros. Depois do primeiro ano, a criança já consegue entender mais
efetivamente palavras simples. Assim, publicações com figuras de nomeação e mesma sequência ajudam os pequenos a focarem a atenção no que está sendo exposto. Após os dois anos, o pequeno entra no mundo simbólico e mergulha nas histórias que envolvem imaginação e fantasia. Neste momento, o céu é o limite nas obras infantis. A estimulação da leitura desde cedo apresenta
a criança às letras e palavras bem antes do processo de alfabetização. Quando chegar a hora de aprender a ler e a escrever, por volta dos 6 anos, abre-se a possibilidade de, daqui em diante, ela ser a contadora das histórias. O empenho para alcançar esta conquista pode ser um incentivo no interesse pela aprendizagem. Logo, ler e escrever não serão apenas tarefas escolares, mas uma conquista
como o narrador de seus livros e, quem sabe, até o escritor de futuros contos e histórias.


Reservar um momento do dia para estarem juntos, pais e filhos em sintonia com uma história, pode ser uma forma incrível de aliar afeto com a leitura, além de dar a esta geração a chance de se apaixonar pelos livros, mesmo que sejam digitais.

Dra. Deborah Moss: Neuropsicóloga especialista em comportamento e desenvolvimento infantil e mestre em psicologia do
desenvolvimento pela Universidade de São Paulo (USP). Consultora do sono certificada pelo International Maternity and Parenting Institute, no Canadá.

Envie suas perguntas para dra. Deborah Moss pelo e-mail anamaria@maisleitor.com.br