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Bárbara Coelho é vítima de golpe em carro de app: “Comecei a perder os sentidos”

Apresentadora do ‘Esporte Espetacular’, Bárbara Coelho sentiu cheiro forte logo após entrar no carro

Da Redação Publicado em 12/08/2022, às 12h20

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Toxicologista supõe que o motorista tenha utilizado solvente orgânico para dopar a vítima - Instagram/@barbarapcoelho
Toxicologista supõe que o motorista tenha utilizado solvente orgânico para dopar a vítima - Instagram/@barbarapcoelho

Bárbara Coelho relatou momentos de desespero que viveu na última quarta-feira (10) ao entrar em um carro de aplicativo para ir até o médico. A apresentadora do ‘Esporte Espetacular’ afirmou que foi vítima de um golpe em que o motorista da Uber tentou dopá-la utilizando um líquido de cheiro forte.

Em entrevista ao ‘Encontro’, Bárbara contou que a viagem tinha apenas 10 minutos de duração. “Quando entrei no carro eu não senti nada, eu percebi que o carro estava com um aspecto muito ruim, sujo, mas eu entrei já distraída”, começou.

Ela continuou: "Em menos de 2 minutos eu senti um cheiro forte". Preocupada, a jornalista decidiu avisar uma amiga próxima sobre o que possivelmente estava acontecendo e enviou a localização do veículo a ela.

"Muito pouco tempo depois eu comecei a passar mal. Durante esse período, o motorista mandou um áudio estranho para alguém pedindo cesta básica. Me pareceu uma necessidade de mostrar que era do bem, que tava tudo certo. Foi muito aleatório aquele pedido de cesta básica durante a corrida, primeiro que nem se usa o telefone [dirigindo], ou não deveria usar", suspeitou Coelho.

Foi então que a dupla de Lucas Gutierrez passou a apresentar sintomas mais fortes. “Eu comecei a ficar muito mal, comecei a perder os sentidos, falta de ar e com dificuldade até de falar. Aí eu mandei um áudio para o meu marido e falei 'me espera na porta porque eu tô chegando'. Aí ele [motorista] me olhou muito feio pelo retrovisor, muito assustado, me encarando”.

Nesse momento, Bárbara pediu para que o motorista parasse o carro. Ele questionou, porém acatou a decisão e estacionou para que ela descesse. A apresentadora afirmou que pediu ajuda em uma banca de jornais, onde começou a chorar muito.

O GOLPE

Após o relato de Bárbara Coelho, uma toxicologista explicou o possível golpe sofrido pela jornalista ao ‘Encontro’. A especialista supôs que o produto utilizado para dopar a vítima tenha sido um solvente orgânico, que se dispersa rapidamente no ambiente.

"O solvente entra rápido no organismo por meio da respiração, atinge rapidamente o cérebro e gera esses sintomas: sonolência, sensação de desmaio, enjoo e confusão mental", detalhou ela.

Segundo a profissional, o motorista pode não ter sofrido os efeitos do solvente por dois motivos: seu vidro estava aberto e/ou o líquido foi borrifado diretamente no lado do passageiro do veículo.

DENÚNCIA

Bárbara Coelho disse que fez uma denúncia direta à Uber, que afirmou estar realizando uma investigação interna. Em nota enviada ao ‘Encontro’ a empresa declarou que: “Não teve o conhecimento de nenhum inquérito concluído comprovando o uso de quaisquer substâncias com o propósito de dopagem ou indiciamento do suposto motorista agressor", porém avaliará o caso para tomar as medidas cabíveis.

PRONUNCIAMENTO DA UBER

Em nota enviada a Ana Maria Digital, a Uber afirmou que o laudo pericial não encontrou substâncias de natureza tóxica no veículo. Confira:

"Com relação ao que vem sendo chamado de "golpe do cheiro", as únicas denúncias dessa natureza relativas a viagens no aplicativo da Uber que já tiveram a investigação concluída pela Polícia Civil, até onde temos conhecimento, ocorreram em Canoas (RS), no Rio de Janeiro e em Florianópolis. Nos três casos as autoridades pediram o arquivamento após o inquérito policial, já que, de acordo com as investigações, não houve elementos de prática de crime. Especificamente no caso do Rio de Janeiro, o laudo pericial do líquido borrifado no veículo atestou se tratar de álcool 70% - e não foram encontradas outras substâncias de natureza tóxica, perigosa ou nociva.

Além disso, uma decisão judicial em Santos (SP) condenou usuárias a pagarem indenização por danos morais ao motorista após ficar comprovado que a substância em questão era álcool com essência de canela para higienização das mãos.

Nas demais denúncias mencionadas até o momento, muitas das quais surgem nas mídias sociais e são reverberadas pela imprensa sem se checar o que apurou a investigação conduzida pelas autoridades policiais, não temos conhecimento de nenhum inquérito que tenha sido concluído identificando elementos que comprovem o uso de quaisquer substâncias com o propósito de dopagem ou com o indiciamento do suposto motorista agressor.

De qualquer forma, a Uber trata todas as denúncias com a máxima seriedade e avalia cada caso individualmente para tomar as medidas cabíveis, sempre se colocando à disposição das autoridades competentes para colaborar, nos termos da lei".