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Brasileira é campeã mundial de teqball: ''Desde menininha troquei boneca por bola''

Natalia Guitler fala sobre representatividade feminina no esporte

Beatriz Cresciulo, com supervisão de Vivian Ortiz Publicado em 03/06/2021, às 08h20

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Brasileira é campeã mundial de teqball - Arquivo Pessoal
Brasileira é campeã mundial de teqball - Arquivo Pessoal

É do Brasil! Os atuais campeões mundiais de duplas mistas de teqball brasileiros, Natalia Guitler e Marquinhos Vieira, voltaram às quadras em grande estilo, no último final de semana (29 a 30 de maio), vencendo a primeira Série Nacional Challenger do país.Ambos só perderam um set no round, ganhando todas as cinco partidas.

O teqball, também conhecido como futmesa, surgiu na Hungria em 2016 e consiste em um esporte no qual duplas chutam uma bola de futebol por cima de uma mesa. O desafio do jogo é fazer com que a bola quique justamente na superfície. Nas regras do esporte, é permitido usar todas as partes do corpo com exceção das mãos.

Veja o vídeo abaixo para entender um pouco melhor a modalidade:

Caçula de três irmãos, Natalia fez história ao se tornar a única mulher a competir na modalidade, que ainda não possui uma categoria feminina. "Desde menininha troquei boneca por bola. Aos 16 anos comecei a jogar tênis, participei de vários campeonatos e aos 19 fui apresentada ao futevôlei. De lá pra cá não parei mais. Adoro esporte", conta ela para AnaMaria Digital.

A esportista, porém, chama atenção para a importância de mais mulheres ingressarem no cenário do teqball. "Espero mesmo que mais mulheres se interessem pelo esporte. Além de ser divertido, faz um bem enorme para o corpo e a mente. Quanto mais mulheres, melhor para que a modalidade cresça e apareça mundo afora", explicou a campeã do campeonato mundial de 2019. 

Para a atleta, falta a divulgação necessária para que mais mulheres passem a praticar o esporte. "Abertura de espaços, eu mesma tenho vontade de lançar um lugar para a prática do teqball! Além do mais, a tendência é que muito em breve, essa modalidade seja inserida nos jogos Olímpicos!", explica. 

Foto: Arquivo Pessoal.