O cantor disse que o parceiro musical não queria se apresentar naquele dia
Da Redação Publicado em 13/07/2021, às 15h31 - Atualizado às 15h32
Buchecha relembrou detalhes do dia em que Claudinho, com quem formava dupla, morreu em um trágico acidente de carro, há 19 anos. Na época, o ocorrido abalou todo o Brasil.
Ao podcast 'No Flow', o cantor revelou que, no dia do acidente, o parceiro musical não queria se apresentar. "A produção me ligou dizendo que Claudinho não queria fazer o show naquele dia. Aí fui falar com ele, perguntei o que estava acontecendo e ele não me disse nada. Só falou que não ia. Então eu disse: 'Se você não vai, eu também não vou'. Eu não saberia como explicar para o público. Nunca tinha rolado de fazer show sozinho", contou.
Buchecha disse que, depois, Claudinho acabou decidindo fazer o show, mas ele observou que o amigo estava com um comportamento diferente do de costume. "Depois, Claudinho decidiu ir, mas com o carro particular dele. Pensei assim: 'vamos fazer o show, vou ficar quieto e depois converso com ele'. Ele estava estranho e não deu nenhuma explicação sobre o que tinha acontecido. Meu amigo era sempre carismático com o público, brincava, mas naquele dia foi diferente", revelou.
Infelizmente, a conversa entre os dois não aconteceu depois, já que o artista, com 26 anos na época, foi vítima do acidente fatal. "Ele voltou no carro dele, no banco do carona. O assessor estava ao volante. Ele voltou na frente e o restante da equipe voltou de van. A gente viu o carro quando tinha acabado de acontecer. Chegamos antes da ambulância. Fui lá ver e era meu mano. Perdi um irmão. Não dei meu último abraço nele nem conversamos. Foi um choque muito grande. Fiquei três anos muito mal", disse.
Por fim, o cantor também fez questão de esclarecer boatos que circularam na época, que diziam que eles estavam brigados. "Éramos amigos desde os 7 anos. Tomávamos banho juntos no valão. Foram quase 20 anos de amizade e nunca tivemos uma discussão. No máximo, a gente discutia por causa de futebol, mas nada demais", concluiu Buchecha.
