O comentarista citou os casos de Marielle, Dom Phillips e Bruno Pereira
Walter Casagrande falou no ‘Encontro’, televisionado nesta segunda-feira (13), sobre como o atual governo afeta o país e a Justiça falha em punir crimes como os cometidos contra Marielle Franco.
O ex-jogador descreveu o governo de Jair Bolsonaro como covarde, mentiroso e cruel, e disse que “o Brasil não é perverso, não é psicopata. O Brasil está perverso e psicopata”.
Sem mencionar ninguém, ele afirmou ainda que muitas atitudes acabam sendo um reflexo daquilo que a população vê das autoridades: “As pessoas não estão mais com medo de serem cruéis, de atacar, de serem racistas ou homofóbicas. Está tudo assinado, com aval. As pessoas se soltaram mesmo e isso machuca a gente”.
Casão também alfinetou a Justiça, falando sobre a falta de esclarecimentos do que houve com Marielle Franco e Anderson Silva, trazendo o problema da impunidade para o presente. “Agora a gente quer saber quem matou o Dom Phillips e o Bruno Pereira. Isso não pode ficar como o crime cometido contra a Marielle”, disse.
Logo no começo do programa, Casagrande falou sobre sua vida pessoal, agora retratada em um documentário produzido pela Globoplay.
Nele, o apresentador disse que foi mostrada a realidade de sua vida e que tudo aconteceu porque é uma pessoa intensa: “Nem tudo foram flores. Teve céu, teve inferno, teve rock n’ roll, teve música fúnebre, teve de tudo na minha vida. Eu me destruí e me recuperei de forma intensa”.
Walter disse que hoje sabe dosar melhor a intensidade para viver bem. “Hoje eu consegui saber até onde a intensidade pode ser favorável pra mim e até onde a minha liberdade joga a favor. Se eu vacilar, essas duas coisas podem fazer um jogo contrário”, explicou.