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Famosos / Transição

Ex-atriz da Globo, Mirian Martins fala sobre transição para a internet durante pandemia

A atriz trabalhou na TV Globo por mais de 10 anos

Da Redação Publicado em 12/03/2021, às 14h31 - Atualizado às 14h31

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Mirian Martins trabalhou na TV Globo por mais de 10 anos - Arquivo Pessoal
Mirian Martins trabalhou na TV Globo por mais de 10 anos - Arquivo Pessoal

A pandemia do novo coronavírus afetou a vida de muitos profissionais do ramo do entretenimento, e com Mirian Martins não foi diferente. 

A atriz e influencer, que além de manter um canal no Youtube também comandava o programa 'Mulher Mil', na Rádio Tupi do Rio de Janeiro, viu sua rotina sofrer mudanças inesperadas nesse período.

“Tive que dar uma pausa nas gravações para o canal, pois, além da falta de conteúdo devido a tudo ser relacionado a esse momento difícil que o mundo atravessa, eu não me sentia motivada a gravar”, admitiu a artista.

Ela acredita que o mercado do entretenimento, que envolve televisão, rádio, internet e outras plataformas, já apresenta transformações por conta da pandemia – que vão ser ainda mais intensas nos próximos meses.

“Em alguns aspectos, mudou para o lado positivo e, em outros, para o negativo. Atualmente, o acesso ao conteúdo é mais simples, diretamente de casa, por exemplo. Entretanto, programas como cinemas e teatros estão inviáveis”, afirmou.

UMA DÉCADA NA GLOBO
Antes de ter seu programa de rádio, Mirian já trabalhou na TV Globo por 10 anos, com passagens pelo 'Zorra Total' e nas novelas 'A Lua me Disse' e 'Páginas da Vida'. 

Ela conta que a transição da tevê para o rádio e em seguida para a internet, não foi fácil. Para conseguir se adaptar às diferentes linguagens e formatos, demorou certo tempo.

“Não ter a resposta do público ali, meio que automaticamente, como ocorria quando atuava na TV, foi o que mais senti falta. Além disso, como se tratava de um canal aberto, facilitava  meu contato com o público. Mas eu preferi escolher outros caminhos na carreira para dedicar mais tempo à família”, explicou.

SEM EXTREMISMOS
Presente na internet, a influenciadora também percebe que as redes sociais são influenciadas pelo fenômeno da cultura do cancelamento. Ela observa que essa postura também impacta o mercado do entretenimento como um todo atualmente.

“Devemos ter posicionamento, claro, mas sem tanta militância, extremismo e divisão! Penso que não deveria existir lado A e B. Somos seres em evolução e não fomos feitos em série, como robôs. Precisamos ter consciência de que, a cada dia, aprendemos e temos a oportunidade de encontrar nossa melhor versão”, opinou.

Após a pandemia, ela tem em mente projetos profissionais que foram adiados em 2020. Um deles é o seu programa de TV, além da volta do 'Mulher Mil' ao vivo nas rádios cariocas.

“O meu programa segue na liderança no segmento, com mais de 300 mil ouvintes por minuto. Quero investir ainda mais no meu lado comunicadora”, concluiu.