Galvão Bueno encerrou sua longa trajetória na Globo na última Copa do Mundo
Galvão Bueno e Rede Globo é um dos maiores exemplos de sucesso quando o assunto é casamento profissional. Ainda assim, nem mesmo os mais de 40 anos de parceria foram suficientes para evitar um certo climão entre as partes.
E a chateação começou logo após o veterano deixar a emissora no final da última Copa do Mundo, quando ele veterano optou por novos desafios no mundo da internet. E o primeiro passo é a transmissão do jogo da Seleção Brasileira, já no próximo sábado (25).
Um dos desejos de Galvão era que Arnaldo Cezar Coelho, colega de transmissão do narrador durante muitos anos, participasse da estreia do seu canal no YouTube durante o jogo. No entanto, a emissora vetou a partipação do ex-árbitro, como o narrador contou em entrevista ao podcast 'Flow Sport Club'.
"Globo não gostou muito, mas o que eu posso fazer? E ainda tenho contrato com a Globo. Só fiquei chateado com a proibição de Arnaldo [Cesar Coelho] participar comigo. Não sei o que houve. Ficaram chateados", dissem na última quinta-feira (23).
Em seguida, ele explicou que, por mais que o comentarista não tenha mais contrato com o canal, ele foi impedido de participar por sua relação com uma das afiliadas da emissora, a TV Rio Sul, que Arnaldo é sócio-fundador.
"A primeira pessoa que falei quando surgiu isso foi o Arnaldo. Então, ele ficou feliz da vida, e eu também... Eu lamento porque não era para ele trabalhar comigo. Era um momento de juntar uma dupla que trabalhou 30 anos juntos. Nós somos amigos mesmo", desabafou Galvão.
Apesar do possível climão entre narrador e emissora, Galvão fez questão de ressaltar os muitos pontos positivos conquistados durante sua passagem pela Globo.
"Deixei muito claro, eu falei em todas as entrevistas que dei antes da Copa do Mundo, que disse que seria a minha última Copa do Mundo [na Globo]. Eu só tenho a agradecer a Globo, uma relação de confiança mútua e sabendo a importância que tinha no trabalho. Sempre tive a liberdade de falar o que queria", argumentou.
"Fui a única pessoa até hoje a fazer comentários no Jornal Nacional ao vivo, não fazer reportagem. Então, sempre foi uma relação e confesso que algumas vezes falei com as palavras da família Marinho, porque era um editorial que precisava ser feito", relembrou o narrador.
