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Famosos / DESABAFO

Ingrid Guimarães culpa negacionismo pela morte de Paulo Gustavo: ‘‘Era pra estar vacinado’’

Atriz fez um longo desabafo sobre a situação política do país

Da Redação Publicado em 10/05/2021, às 12h45 - Atualizado às 12h45

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Paulo Gustavo faleceu na última terça-feira (4), devido a complicações da Covid-19 - Instagram/@ingridguimaraesoficial
Paulo Gustavo faleceu na última terça-feira (4), devido a complicações da Covid-19 - Instagram/@ingridguimaraesoficial

Ingrid Guimarães demonstrou a sua revolta contra a atual situação política e sanitária do Brasil, ao comentar a morte de Paulo Gustavo, nesta segunda-feira (10). No Instagram, a atriz culpou a descredibilização da ciência e o negacionismo pela morte do amigo, além dos mais de 420 mil brasileiros vítimas da Covid-19

"Paulo Gustavo já era pra estar vacinado. Há 9 meses quando 70 milhões de vacinas foram rejeitadas. Quando a ciência foi descredibilizada. Quando a doença foi minimizada. Muitas mortes teriam sido evitadas", escreveu em menção à contenção da pandemia pelo governo brasileiro. 

Em seguida, refletiu sobre as milhares de vidas perdidas durante a pandemia: "Paulo Gustavo deu uma cara pra morte, mas ela já estava aí nos hospitais públicos sem direito a ECMO, nem tratamento especial. Ele catalisou a dor coletiva, porque o humor tem esse poder”. 

A atriz fez questão de mencionar que, ao contrário do que dizem os boatos, o humorista não fazia parte do grupo de risco para a Covid-19 e seguia todas as restrições contra a doença. “Não, ele não tinha NENHUMA comorbidade. Nem aglomerou, era bem cuidadoso”, escreveu.

“Sim, parte da graça do Brasil se foi. Pelo negacionismo de um país que tem talento pra alegria. Ou tinha. Não pode ser em vão. Não pode. Por ele e pelas mais de 420 mil mortes. Paulo Gustavo é mais político que a própria política. Se cuidem”, finalizou. 

A publicação foi ilustrada com um trecho da entrevista de Dona Déa, mãe de Paulo Gustavo, ao ‘Fantástico’, exibida no último domingo (9). O vídeo mostra a matriarca dizendo que chorou por cada mãe que perdia um filho na pandemia, sem saber que passaria pela mesma situação. 

Além disso, Déa também exaltou o papel do humorista no combate ao preconceito e à corrupção. “Roubar na pandemia também é assassinato", disse.