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Famosos / Como assim?

Justiça nega pedido de prisão contra William Bonner por incentivo à vacinação

William Bonner foi acusado do suposto ‘crime’ de incentivar a vacinação em crianças

Da Redação Publicado em 17/01/2022, às 10h06

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Juíza Gláucia Falsarella Pereira Foley classificou a ação como um delírio negacionista - TV Globo
Juíza Gláucia Falsarella Pereira Foley classificou a ação como um delírio negacionista - TV Globo

O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) negou uma ação que pedia a prisão de William Bonner, no último domingo (16). O jornalista foi acusado pelo advogado Wilson Issao Koressawa pelo suposto ‘crime’ de incentivar a vacinação contra covid-19 em crianças e adolescentes.

Segundo a coluna de Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, o signatário da ação afirmou que Bonner participa de uma ‘organização criminosa’, composta por outros profissionais da TV Globo, que visa propagar informações em defesa da vacina.

Sem quaisquer provas, Koressawa declarou que o âncora do ‘Jornal Nacional’ induz pessoas ao suicídio, de causar epidemia e de "envenenar água potável, de uso comum ou particular, ou substância alimentícia ou medicinal destinada a consumo".

Além da prisão, o pedido na Justiça sugeria que o jornalista fosse proibido de "incentivar a vacinação obrigatória de crianças e adolescentes e a exigência de passaporte sanitário" diante dos supostos crimes cometidos.

A responsável por negar a ação foi a juíza Gláucia Falsarella Pereira Foley, que classificou a medida como descabida e semelhante à panfletagem política. “O poder Judiciário não pode afagar delírios negacionistas, reproduzidos pela conivência ativa —quando não incendiados— por parte das instituições, sejam elas públicas ou não", declarou a autoridade.

Foley também decretou que Wilson Issao Koressawa não tem legitimidade de pleitear a prisão preventiva, uma vez que os ‘crimes’ citados são de ação penal pública e incompatíveis com a vara criminal à qual foi submetida.

Vale relembrar que a vacinação de crianças entre 5 e 11 anos foi aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), no último dia 6, em tem início nesta segunda-feira (17) em diversos estados do Brasil. A recomendação é que a campanha dê prioridade à crianças com comorbidades, deficiência permanante, indígenas, quilombolas e/ou que convivam com pessoas do grupo de risco para a covid-19.