Chris Flores lamentou o ocorrido com os repórteres
Da Redação Publicado em 07/07/2021, às 10h21 - Atualizado às 10h21
Nove anos depois e a história da 'grávida de Taubaté' continua viva. Desta vez, a equipe do 'Vem Pra Cá', programa do SBT, tentou reencontrar Maria Verônica Aparecida Santos, mas acabou sendo agredida, durante a reportagem exibida na última terça-feira (6).
Chris Flores, que foi a responsável por descobrir a falsa gestação de Maria Verônica ainda em 2012, participou do matinal e se mostrou surpresa com o desfecho da matéria.
Isso porque os repórteres chegaram à casa da mulher e foram recebidos por um homem que bateu na câmera e machucou a mão da repórter Ariany Rollim, fazendo um de seus dedos sangrar. Em seguida, ele entrou na casa.
"Ele chegou na hora, puxou a câmera e quase agrediu nosso cinegrafista, nossa equipe de reportagem. Então, nós saímos, achamos melhor e mais seguro, porque ele não foi muito receptivo", contou a repórter.
Olha só o que aconteceu! #VemPraCápic.twitter.com/zu2PukNZUw
— Vem Pra Cá (@vempraca) July 6, 2021
Chris afirmou acreditar que toda a história causou um trauma muito grande na família, mas ressaltou que não acha que a mentira foi para prejudicar alguém. "Ela talvez tenha descoberto que só prejudicou a si mesma e à família", disse. "Talvez, para ela, já esteja superado, mas o marido pode não ter superado ainda. Devem perguntar como ele não descobriu que a gravidez era falsa, devem acusá-lo de ser cúmplice. Deve ser difícil", opinou.
Vale lembrar que a 'grávida de Taubaté' repercutiu ao aparecer na TV com uma gestação de quatro bebês. Chris, que na época trabalhava na Record TV, desconfiou do volume da barriga da mulher. Dias depois, a apresentadora expôs a farsa em uma matéria.
Na época, Maria Verônica alegou que a mentira foi para chamar atenção da família, que havia se afastado após seu casamento. Com a descoberta, ela teve que doar todos os presentes que ganhou - berço, roupas, brinquedos, fraldas, enxoval - para entidades assistenciais.
Ela e o marido Kleber Vieira se tornaram réus por estelionato. O caso foi arquivado em 2014 pela 3ª Vara Criminal de Taubaté.
