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"A vida me deu razões para renovar a fé"

Cissa Guimarães completa 60 anos cheia de motivos para manter o sorriso aberto e sem pausas para o mau humor

Luciana Bugni Publicado em 27/06/2017, às 14h28 - Atualizado em 07/08/2019, às 17h45

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"A vida me deu razões para renovar a fé" - Globo/Sergio Zalis
"A vida me deu razões para renovar a fé" - Globo/Sergio Zalis
No último dia 18 de abril, Cissa Guimarães completou seis décadas de nascimento. A vitalidade da atriz e apresentadora a transformou em uma dessas personalidades radiantes que, independentemente do registro na certidão de nascimento, estará sempre no auge de sua vivência. E basta olhar para sua capacidade de produzir para confirmar isso. À frente do semanal É de Casa desde a estreia, em agosto de 2015, ela substitui Ana Maria Braga no Mais Você sempre que a loira tira férias, assim como aconteceu em janeiro deste ano. Nos palcos, viaja o Brasil com a peça Doidas e Santas há seis anos. Em meio à correria, a estrela conseguiu um espaço na agenda para falar com exclusividade à AnaMaria sobre a rotina profissional, sonhos, prazeres e fé.

No começo do ano, você substituiu a Ana Maria Braga no Mais Você e foi elogiadíssima. A que se deve esse carisma junto ao público? 
Não tem receita. Sou sincera, verdadeira e espontânea com o público. Acho que isso me deixa mais perto dele. E faço meu trabalho com amor e muita vontade. O reconhecimento é o nosso combustível para seguir tentando melhorar. 

Como você se prepara para o Mais Você? 
O que muda é o horário... Eu durmo mais cedo porque acordo às 4h30. Mas, para os dois programas, gosto de receber o roteiro antes para ter tempo de ler, entender... Estudo cada matéria para dominar o assunto.

Qual a diferença entre os dois programas?
O É de Casa tem outra pegada, além de mais apresentadores e ter três horas ao vivo. O cenário é diferente, a movimentação de câmeras, figurino... A dinâmica tem outro tom. Mas estudo do mesmo jeito .

Como lida com situações como ordenhar a vaca, por exemplo? 
Me divirto em todas! São pequenos desafios e situações que fogem do meu cotidiano. Então, vou sempre na alegria.

Apresentar programas é diferente de atuar... 
É outra coisa! Quando faço uma novela, estou atuando, tem um personagem que pode até ter algo de mim, mas não sou eu. Nos programas não tem personagem, sou eu, a Cissa.

Você se envolve nas pautas? 
No É de Casa, não só damos opiniões, mas levamos sugestões também. Afinal, somos todos geradores de conteúdo, não apenas apresentadores. 

Você é um exemplo de força e alegria. Às vezes, esse rótulo pesa? 
Alegre eu sou, tenho força também, mas não me sinto um exemplo, por isso não tem peso. Faço todas as coisas de que gosto e não deixo de fazer nada que queira pra ser exemplo. Mas é sempre bom saber que as pessoas me admiram.

Há momentos de Cissa mal-humorada? 
Não, não tenho mau humor. Geralmente eu sou bem-humorada [risos].

Sempre que aparece de biquíni é uma sensação na internet. Como mantém esse corpão? 
Como bem e de forma saudável. Não sou radical em nada, mas gosto de me alimentar direito. Não sou muito de doces e faço ginástica, alongamento. Bebo muita água e como muita salada: acho mesmo que a base é a alimentação. À noite, por exemplo, o meu jantar é sempre uma sopa.

Qual seu sonho atual? 
Mais respeito e compreensão entre as pessoas. Mais paz e menos injustiça. Um mundo mais harmônico, mais justo. 

O que gosta de fazer? 
Adoro trabalhar. Tomar um bom vinho também me dá muito prazer. Estar com amigos... E adoro ler, leio muito, um bom livro é uma companhia maravilhosa.

Tem vontade de atuar em mais novelas? 
Gosto de fazer novelas, de atuar, mas amo ser apresentadora e também estou feliz nesse papel. Eu exercito o meu lado atriz no teatro, que é um altar pra mim. Estou em cartaz há seis anos com a peça Doidas e Santas por todo o Brasil. Isso é divino! 

Qual a sua relação com as redes sociais? 
Gosto, mas domino pouco. O meu grande barato mesmo é falar diretamente com as pessoas, telefonar, encontrar... Uso as redes sociais sem exageros. Acho que são muito úteis sem virar escravidão.

Que lição aprendeu com a vida e gostaria de passar para o público? 
Ter fé! Acredito que uma pessoa sem fé deve ser de uma solidão imensa. Sempre tive fé, mas a vida foi me dando mais razões para renová-la. Vamos amar mais o próximo e cuidar mais um do outro.