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Alexandre Garcia sobre áudio vazado de Giuliana Morrone: ''A máscara se esgarça e cai''

Apresentador rebateu os comentários feito pela jornalista

Da Redação Publicado em 13/05/2020, às 08h31 - Atualizado em 25/06/2020, às 23h14

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Alexandre Garcia e Giuliana Morrone já dividiram a bancada do JN - Instagram
Alexandre Garcia e Giuliana Morrone já dividiram a bancada do JN - Instagram

Assim como avisado, Alexandre Garcia publicou um vídeo em seu canal do YouTube para rebater o áudio vazado de uma conversa entre Giuliana Morrone e Gerson Camarotti, na noite da última terça-feira (12). 

Na gravação, intitulada 'A Resposta de um Gagá', ele comentou sobre a situação e fala da ex-colega de emissora. "Então, hoje eu vou dar uma resposta, mas eu ressalvo, aviso que não é um julgamento. Julgamento fica a seu critério. Em primeiro lugar, eu lamento que tenha havido o vazamento", começou.

"Eu, a princípio, na minha ingenuidade, vi aquilo e pensei que alguém tivesse grampeado um telefonema entre os dois. Mas depois fiquei sabendo que era um microfone durante o programa, os dos microfones ficaram ligados, ativos durante o intervalo e muita gente pode ter gravado. Alguém pode ter visto, ouvido aquilo, e resolveu partir para a gravação. Não creio que tivesse alguma intenção de prejudicá-los, mas achou bonito, achou pitoresco, achou que ia dar audiência", afirmou.

Garcia ainda afirmou que espera que o vazamento da conversa não prejudique a jornalista e definiu o áudio como um "desabafo de uma colega para um colega".

DETALHES

Em seguida, o ex-apresentador da Globo pontuou em detalhes a fala de Morrone. 

"Primeira inverdade que ali está. Eu quero repetir as palavras dessa inverdade: 'No dia em que o Bolsonaro falou em cassar a concessão (da Globo), ameaçou, ele endossou, achou que era lindo, que tinha que cassar a concessão da Globo, botou no Twitter isso'. Isso é gravíssimo, porque eu jamais faria isso. Pela minha índole, pela ética e pelo respeito a uma emissora que sempre me respeitou. Não faria isso", disse Garcia, enfático.

Alexandre também destacou que nunca foi diretor da Globo. Ele ressaltou que foi apenas editor regional durante cinco anos, entre 1990 e 1995, durante os 32 anos em que esteve na emissora. 

OUTRA EMISSORA

Ele também esclareceu sobre os eventos em que participa em Brasília (DF) e o valor que cobra por sua presença. "Eu gostaria de esclarecer em um outro ponto, que está meio risível, que eu cobro pouco sim para empresas pequenas da minha cidade, Brasília, que me chamam para ser mestre de cerimônias, uma inauguração, um aniversário da empresa, inclusive a vidraçaria. Eu não tenho nenhum preconceito contra vidraceiro! Aí eu acredito que é uma espécie de participação minha no estímulo a essas empresas. E não cobro do serviço público, porque é dinheiro do público, é dinheiro do contribuindo."

Garcia também comentou a fala de Morrone em que ela fala que o ex-apresentador da Globo esperava um convite da CNN Brasil. 

"O fato é que chamou por meses e chama até agora. Eu, por exemplo, vou participar de um programa da CNN no fim de semana. Assim como vou participar na sexta-feira de manhã no 'Aqui na Band' com meu querido Luis Ernesto Lacombe, estou lá no Canal Rural porque gosto muito do agro, estamos aqui juntos com 1 milhão e 300 mil aqui no Youtube, ontem fiz 4 anos do Twitter, somos quase 2 milhões e meio no Twitter, ou seja: estou em boa companhia", ironizou.

CONSTRANGIMENTO 

Alexandre, em outro momento, falou sobre a postura de Gerson Camarotti, a quem definiu como "constrangido" com a conversa com Giuliana. 

"Percebi que meu amigo Camarotti estava lá constrangido. Só tem uma coisinha: ele chamou meus seguidores de radicais. Eu devo dizer que eu não faço filtragem de ideologia. Quanto mais diversidades de ideias, melhor — porque nas redes sociais a gente recebe retorno. E a gente avalia com quem está conversando, isso é muito saudável", frisou.

Por fim, ele afirmou que a fala de Morrone é uma opinião pessoal. "Eu não me meto em ideias, opiniões pessoais, as pessoas se revelam pelas suas opiniões, eu não vou me meter nisso, não vou julgar. Mas, se você me perguntar como eu recebi tudo isso, eu digo que foi com um único sentimento: surpresa", revelou antes de falar sobre a proximidade com a jornalista.

"Surpresa porque somos colegas. Fomos colegas. Fomos parceiros em programas. E até hoje nos encontramos na missa de domingo. Inclusive na fila da comunhão. Aí quando eu vejo que eu sou qualificado como ridículo, como gagá, e que eu causo revolta, eu vi que eu fui excomungado. Mas enfim, a gente está em tempos de ter que usar máscara, às vezes se usa máscara por tanto tempo que ela se esgarça e cai. Então eu quero repetir que eu sei que não foi para ser publicado tudo isso, eu tenho consciência que foi apenas um fuxico", finalizou.