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Atleta Carol Solberg diz que foi censurada em partida de vôlei e vai recorrer: ''Não concordo''

Ela foi advertida após gritar “Fora, Bolsonaro” ao vencer a medalha de bronze

Da Redação Publicado em 20/10/2020, às 12h37 - Atualizado às 12h40

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A levantadora Carol Solberg - Reprodução/GNT
A levantadora Carol Solberg - Reprodução/GNT

Carol Solberg, a jogadora de vôlei que foi advertida depois de gritar “Fora, Bolsonaro” em uma partida de vôlei, voltou a falar sobre o assunto no programa ‘Papo de Segunda’, do canal GNT, na última segunda-feira (19). Em entrevista com Fábio Porchat, ela disse que foi censurada e vai recorrer na Justiça.

“Por tudo que está acontecendo nesse país, esses absurdos todos. Então eu acho uma loucura, de alguém dizer o que posso e o que eu não posso. É isso, vou recorrer, não concordo com essa decisão. Acho que me sinto no direito quando tô dando uma entrevista, é o momento onde eu tenho voz. Eu acho que tenho que poder falar o que eu quiser, sim”, opinou.

A atleta ainda esclareceu que vai ao Tribunal Pleno do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). Ao escolher levar o caso para o Pleno, a jogadora e seus advogados insistem na tese de que o tribunal desportivo não pode agir como censor, impedindo a liberdade de expressão.

Para Solberg, não há motivos para o veto: "Acho que o atleta tem que poder falar o que ele quiser. Não tem nem como ficar negociando, posso falar até ali, até aqui. Eu acho que eu não fiz, eu não usei aquela entrevista como palanque. Não é política, são questões de direitos humanos, vai para outro lugar. É uma indignação, eu sou uma cidadã, como outro qualquer. Quero estar numa entrevista e me sentir à vontade, falar o que eu quiser, o que eu acredito".

Por fim, Porchat a questionou se ela faria tudo novamente, mas Carol não soube responder. Ela afirmou que é “difícil saber” e “depende do contexto”.

“Agora por exemplo, né? Me censuraram. Claro que eu não posso falar mais... De alguém dizer o que eu posso, o que eu não posso falar. Então é, sei lá, se eu achasse, se for necessário, eu falaria de novo sim", completou.