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Autoestima e amor-próprio: se libertar das amarras é um trabalho diário

Nossa colunista, Dani Rudz, dá conselhos para deixar de lado aquilo que falam de você

*Dani Rudz Publicado em 27/11/2020, às 08h20 - Atualizado em 09/12/2020, às 10h10

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É se olhar com carinho (por dentro e por fora), ter respeito pelo seu corpo e sua história - Instagram/@danirudz
É se olhar com carinho (por dentro e por fora), ter respeito pelo seu corpo e sua história - Instagram/@danirudz

Ninguém nasce se amando, principalmente nós, mulheres, que crescemos com a sociedade nos impondo padrões de beleza e de comportamento. Tivemos que lutar muito para poder usar calça, votar e até trabalhar. E quanto mais nos desconstruímos, mais amarras vão surgindo.

Entre elas, está a do corpo perfeito. O cabelo tem que ser liso, a pele tem que ser clara e a cintura tem que ser fina. E, assim, a indústria da beleza nos faz acreditar que somos feias, justamente para que possamos consumir diversos produtos que nos deixem belas. Ou melhor, dentro do padrão.

Um ciclo de insatisfação é instaurado na nossa mente. Passamos a não gostar do que vemos no espelho, de nos autocriticar em toda oportunidade e de simplesmente nos odiar. A autoestima, já tão baixa, torna o amor-próprio impossível. 

Se libertar dessas amarras, porém, é um trabalho diário. Um processo longo e doloroso, mas necessário. É se olhar com carinho (por dentro e por fora), ter respeito pelo seu corpo e sua história, entendendo que a beleza existe na diversidade. É se gostar e não aceitar menos do que você merece. Então, se rodeie de pessoas que sejam cúmplices e que não interfiram na sua autoestima.

Afinal, quando se trata dea, a opinião que deve ser levada em consideração é a nossa. Eu tenho que me sentir bonita. Eu tenho que gostar do que vejo no espelho. Eu tenho que gostar do que estou vestido. Então, jogue fora todas as opiniões não solicitadas sobre seu corpo, seu jeito ou sua personalidade. Comece do zero, comece de novo, mas não se veja com o olhar de preconceito com o qual está acostumada.

dani
(Foto: Instagram - @danirudz)

E, se tiver um dia em que não esteja se sentindo bonita, está tudo bem. Porque amor-próprio não é sobre se sentir bonita todos os dias, mas sim se amar mesmo que não seja um bom dia. Por isso, a importância da sua autoestima ser o que você acha de si mesma. Afinal, só você sabe da sua luta, da sua história, das suas dores e das suas conquistas. 

Então, lute por si mesma para que, juntas, possamos lutar pelas mulheres do futuro. Nós somos diferentes, plurais, incríveis e, juntas, ainda melhores!

DANI RUDZ é especialista em mercado plus size, criadora de conteúdo, consultora, empresária e executiva. Na Revista Ana Maria fala sobre moda, autoestima e tudo sobre o universo plus size. Instagram: @danirudz