A artista deu uma entrevista para o podcast 'Calcinha Larga'
Da Redação Publicado em 07/10/2020, às 17h39 - Atualizado às 17h39
Camila Pitanga falou recentemente sobre sua vida pessoal em uma entrevista no podcast "Calcinha Larga".
Durante o bate-papo, a artista falou sobre seus antigos relacionamentos. Atualmente, Pitanga namora a artesã Beatriz Coelho.
"Não gosto de colocar nessas categorias e tenho a sorte, o privilégio, de ter tido homens muito maravilhosos. Sou amiga de todos os meus ex. E eu não sei dizer se os homens são mais medrosos do que as mulheres. Até porque esse é o meu primeiro relacionamento com uma mulher", contou.
"Eu tenho dificuldade de pensar quem eu possa ter afugentado... Porque tem toda uma idealização que se faz. É difícil porque, com quem eu me relacionei ou com quem pensei em viver alguma história de amor, de desejo, de paixão, de tesão ou de amizade mesmo, de alguma maneira, soube chegar perto de mim", prosseguiu.
E continuou: "Não tem como eu ficar com um radar ligado para quem me olha, para todas as pessoas que se interessam por mim. É sempre na relação de quem olhou para mim e que meu coração, meu feeling, meu cheiro, meus sentidos também se identificaram, se interessaram por outra pessoa".
AMOR
Camila ainda ressaltou sobre a atração entre os seres humanos. "Também é química. Não é projeto racional. Tesão é cheiro, é contato, olho no olho, pele... Sabe? Eu tenho dificuldade de delimitar. Para mim, o critério básico é a pessoa ser ética, me respeitar, e eu ser livre no meu movimento, no meu corpo, na maneira de pensar. Aí eu acho que é muito empobrecedor quando coloca critérios assim: "Ah, tem que ser bem-sucedido, tem que ter o corpo X, o corpo Y. Acho isso limitação do ser. O critério é uma questão ética, existencial, e pele, cheiro... E isso a gente pode mudar ao longo do tempo", ressaltou.
Em outro momento, a famosa ainda falou a respeito de sua proximidade com sua sexualidade.
"Eu acho difícil não falar disso numa esfera bem pessoal porque cada pessoa tem uma trajetória. No meu caso, me senti mais dona da minha sexualidade aos 40. Da metade dos 30 para os 40 que eu compreendi que tinha mais possibilidades de me realizar, ter mais liberdade com o meu corpo, procurar referências, leituras, cursos... É muito interessante isso", destacou.
