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Como adestrar pets deficientes e todos terem uma vida melhor

O comando “senta”, por exemplo, pode ser ensinado utilizando o olfato e a audição

O comando “senta”, por exemplo, pode ser ensinado utilizando o olfato e a audição Publicado em 04/05/2019, às 19h00 - Atualizado em 07/08/2019, às 17h47

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Cachorro - iStock
Cachorro - iStock

Muitas pessoas que têm animais com deficiência (seja ela física, auditiva ou visual) não imaginam que é possível adestrá-los. Na verdade, o adestramento, nesses casos, pode realmente ajudar o bichinho a conviver melhor no ambiente familiar.

O fato de o pet ter alguma deficiência não impede que ele aprenda, apenas é preciso adaptar o treino à sua condição. No caso da deficiência visual, podemos incentivar mais o uso dos
outros sentidos que não foram afetados, na intenção de ensinar comandos e até mesmo limites. 

O comando “senta”, por exemplo, pode ser ensinado utilizando o olfato e a audição. Basta colocarmos o petisco no focinho do animal e guiar esse petisco cada vez mais para cima da cabeça do pet. 

Chegará uma hora em que ele vai se sentar para se acomodar na posição. Nesse momento, elogie e entregue a recompensa dele. O mesmo pode ser feito com os outros comandos.

Para se criar um limite de espaço podemos utilizar materiais diferentes de piso e ensinar o animal, com uma guia, que, a partir daquele piso, ele não poderá prosseguir. 

E isso será mostrado a ele com a palavra “não” e com o tutor segurando a guia sempre que ele se posicionar naquele local.

Na deficiência auditiva, podemos seguir pela mesma linha, reforçando os outros sentidos, mas, desta vez, o animal estará vendo você, então, será possível utilizar os gestos pra ensiná-lo.

Todos os comandos podem ser repassados com ajuda de petiscos, mas também é possível utilizar ferramentas como luz ou laser para ensinar o animal a vir até você. E, claro, as expressões faciais do tutor fazem toda a diferença para entendimento do pet.

Na deficiência física, o ideal é ter o acompanhamento do veterinário para saber quais comandos e posições poderemos ensinar àquele animalzinho. É preciso ter certeza de que o adestramento não sobrecarregará fisicamente o animal de uma maneira que possa prejudicá-lo.

Com todos trabalhando juntos, o pet aprende diversos comandos, além de se adaptar aos desafios de sua deficiência.

MARCELA BARBIERI BORO,zootecnista, médica veterinária, adestradora e franqueada da Cão Cidadão.