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Conheça as vantagens de um refinanciamento

Saiba quais são as vantagens de um refinanciamento

Da Redação Publicado em 28/12/2019, às 14h30

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Compare o valor total do atual financiamento com a proposta feita. Assim, você saberá qual a melhor opção - Banco de Imagem/Getty Images
Compare o valor total do atual financiamento com a proposta feita. Assim, você saberá qual a melhor opção - Banco de Imagem/Getty Images

“Tenho um financiamento imobiliário pela Caixa Econômica Federal, mas a prestação está alta. Há como fazer um refinanciamento novo?” E. S., por e-mail. 

Refinanciar a dívida pode ser uma boa ideia. O Brasil vive uma fase de taxas de juros baixas. Isso significa que o “preço” de tomar um empréstimo hoje é menor do que foi no passado. 

Um refinanciamento, portanto, poderá fazer com que você troque as taxas de juros que corrigem a sua dívida por um percentual mais baixo. Isso quer dizer que a dívida total pode ficar menor. 

Analise a proposta oferecida, mas, mesmo que seja vantajosa, fique atenta ao prazo de quitação. Ainda que os juros sejam inferiores, se o pagamento das parcelas se estender por muito tempo, você poderá acabar pagando um valor total maior do que o que possui hoje. 

Por isso, compare o valor total do seu atual financiamento com a proposta feita. Assim, você conseguirá saber qual a melhor opção. Lembre-se, no entanto, que um financiamento é uma dívida alta e, normalmente, com várias parcelas. 

Embora a parcela fique menor com a renegociação, procure não comprometer todo o valor. Aproveite essa folga no orçamento para organizar as finanças. Se esse valor permitir adiantar parcelas futuras do financiamento, é uma boa opção. 

Além disso, há custos atrelados ao financiamento imobiliário e que devem ser pagos futuramente, como a entrega das chaves. Se ater a esses detalhes é a melhor forma de não comprometer as finanças. 

Mesmo que boa parte da renda esteja comprometida com parcelamentos, ter uma reserva financeira ajuda a evitar passar por apertos e até mesmo não conseguir pagar as parcelas do seu financiamento, principalmente porque o não pagamento pode provocar a perda do imóvel. 

Por isso, o indicado é ter o equivalente a seis meses dos seus gastos mensais para ter uma segurança financeira maior.

MARCELA KAWAUTI aprendeu economia na graduação da Universidade de São Paulo e no mestrado da Fundação Getúlio Vargas, além de ter mais de dez anos de experiência. É economista-chefe do SPC Brasil e colaboradora do portal de Educação Financeira Meu Bolso Feliz.