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Crônica da Xênia: Um rádio que tem imagens!

No início, a televisão era amadora. Mas virou algo muito grande e hoje já está caindo...

Xênia Bier Publicado em 19/12/2016, às 14h00 - Atualizado em 07/08/2019, às 17h45

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Crônica da Xênia: Um rádio que tem imagens! - Shutterstock
Crônica da Xênia: Um rádio que tem imagens! - Shutterstock
A televisão trouxe o mundo perto de nós. Chegou ingênua e nós, que também éramos de uma ingenuidade encantadora, fomos aos poucos nos chegando a essa nova tecnologia antes nunca imaginada. Um rádio com imagens! Foi uma verdadeira epopeia a instalação da televisão no Brasil. Trazida por Assis Chateaubriand, dono de uma cadeia de jornais, um estranho e fascinante
homem que carregava com ele a loucura da genialidade.
Os primeiros aparelhos de TV eram enormes e as imagens péssimas! Com o tempo e o rolinho de Bombril na antena, foi melhorando e se formando uma programação simples, porém honesta. Tenho grata
lembrança daquele tempo e muito respeito por aqueles homens e mulheres sonhadores que carregaram a programação nas costas. Não existia videotape, tudo era ao vivo, até o Grande Teatro Tupi. Da TV Tupi saíam os grandes profissionais que depois ajudavam outras emissoras a lançar novos canais. 
Com o advento da TV Globo e, antes, da TV Record, a televisão brasileira amadora se profissionalizou. Hoje é uma das melhores do mundo. Descobriu sua força, inclusive, política. A TV hoje é leve e derruba presidente. E não adianta dizer que não. É a força de uma empresa organizada. Acho que precisava ser assim, mas sinto saudade daquela TV caipira, mas tão vital, tão verdadeira. Agora virou instituição. Parece morta, chegou ao topo. Não tem mais nada a fazer a não ser começar a cair... E, se você prestar atenção, já está caindo.