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Diretor do filme sobre Flordelis se diz enganado: ''É como se eu não pudesse confiar em ninguém''

Investigação aponta que a deputada é a mandante da morte do marido, o pastor Anderson do Carmo

Da Redação Publicado em 25/08/2020, às 16h48 - Atualizado às 19h24

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O longa foi lançado em 2009 - Divulgação | Reprodução/TV Globo
O longa foi lançado em 2009 - Divulgação | Reprodução/TV Globo

Em 2009, Flordelis teve sua história de vida contada nos cinemas. Dirigido por MarcoAntônioFerraz, o longa contou com grandes estrelas como Bruna Marquezine, Cauã Reymond, Reynaldo Gianecchinni, Alinne Moraes, Letícia Spiller, Deborah Secco, Fernanda Lima, Rodrigo Hilbert, Letícia Sabatella, entre outros.

Inclusive, alguns membros do elenco participaram sem cachê e outros investiram do próprio bolso para que a trajetória de uma mulher favelada, que retirava crianças do tráfico e as adotava como mãe, tivesse visibilidade. No entanto, na última segunda-feira (24), Flordelis foi apontada por ser a mandante da morte do marido, o pastor Anderson do Carmo.

Em entrevista concedida ao jornal Extra, divulgada nesta terça-feira (25), o diretor do longa se diz arrependido e enganado pela deputada do PSD.

"Me arrependo. Se fosse hoje, jamais teria feito esse filme. Não sou cineasta. Sou um contador de histórias, e o que contei foi uma mentira diante dos fatos que conhecemos agora. Estou dilacerado, me sinto enganado. É como se não pudesse confiar em ninguém", contou Marco Antônio.

Após um ano da morte de Anderson do Carmo (junho de 2019), as investigações apontam que Flordelis foi a mandante do assassinato do marido. Filho da deputada, FláviodosSantos, de 38 anos, admitiu ter sido o autor dos disparos que tirou a vida do padrasto.

No entanto, de acordo com a polícia, ele e a mãe não são os únicos da família envolvidos na morte do pastor. 

De acordo com o portal G1, a cantora gospel responderá por cinco crimes: homicídio triplamente qualificado (por motivo torpe, meio cruel e impossibilidade de defesa da vítima), associação criminosa, falsidade ideológica, uso de documento falso e tentativa de homicídio (pelo envenenamento que tentou antes).