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Doença de Papa Francisco é comum em idosos e pode ser evitada

Religioso passou por uma cirurgia no último final de semana, mas já está bem

Ives Ferro Publicado em 08/07/2021, às 11h34 - Atualizado às 11h35

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Papa Francisco já está bem após o procedimento. - Reynaldo Amadeu Dal Lin Junior Juba/Pixabay
Papa Francisco já está bem após o procedimento. - Reynaldo Amadeu Dal Lin Junior Juba/Pixabay

O Papa Francisco assustou os fiéis ao ser submetido a uma cirurgia agendada no último domingo (4), em Roma. De acordo com a assessoria de imprensa do Vaticano, a intenção era tratar uma estenose diverticular grave no cólon, ou seja, um estreitamento presente nas paredes do intestino. 

A doença é mais comum em idosos, já que os divertículos [pequenas saliências ou bolsas] podem inflamar com o decorrer do tempo. De acordo com o geriatra Natan Chehter, membro da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia e do Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo, muitas pessoas que possuem os divertículos acabam não tendo nenhum problema. 

Raras condições, como as do Papa, podem manifestar algum sintoma mais grave, como constipação, diarreia e dores abdominais. O problema só pode ser identificado com exames laboratoriais de imagem e, segundo o médico, é necessário cirurgia apenas em casos de complicações, como as citadas acima.

“E só para quem tem consequências mais sérias, uma vez que temos mais estenose à medida que vamos envelhecendo. Assim, idosos têm mais tempo de formação de divertículos”, esclarece.

DÁ PARA PREVENIR?
Sim, entrega o médico. Basta seguir aquelas diretrizes básicas da vida saudável, como seguir uma dieta balanceada: “Também é interessante ter um hábito intestinal regular, sem ficar tanto tempo longe do banheiro. Para isso, é preciso aumentar o consumo de água e fibras, praticar exercícios físicos e evitar fumar.”

Ainda de acordo com o geriatra, caso necessário, essa condição pode ser facilmente ajustada por meio de cirurgia aberta ou videolaparoscópica, ambos considerados procedimentos bastante simples. Ele ressalta, porém, que dificilmente um paciente precisará operar apenas por ter os divertículos presentes no intestino.