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Esposa de jornalista assassinado diz: "Hoje se inicia nossa busca por justiça"

Em carta, esposa de Dom Phillips diz que desfelho trágico põe um fim à angústia de não saber o paradeiro do marido e de Bruno

Da Redação Publicado em 16/06/2022, às 09h50

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O indigenista Bruno Araújo Pereira e o jornalista inglês Dom Phillips foram executados. - Montagem/Arquivo pessoal
O indigenista Bruno Araújo Pereira e o jornalista inglês Dom Phillips foram executados. - Montagem/Arquivo pessoal

Alessandra Sampaio, esposa de Dom Phillips, divulgou uma carta na noite da última quarta-feira (15), após os restos mortais de seu marido e do ativista Bruno Pereira terem sido encontrados pela Polícia Federal, em uma região deserta, a mais de 3 km de distância de matas de casa do principal suspeito do crime. Os dois estavam desaparecidos desde o dia 5 de junho.

De acordo com o UOL, ela ainda aguarda notícias mais concretas, mas avalia que "este desfecho trágico põe um fim à angústia de não saber o paradeiro" dos dois. Além disso, ainda mandou uma mensagem de solidariedade a Beatriz Matos, esposa do indigenista, e a toda família dele. “Agora podemos levá-los para casa e nos despedir com amor", escreveu.

Para Alessandra, também se inicia uma jornada por justiça. "Espero que as investigações esgotem todas as possibilidades e tragam respostas definitivas, com todos os desdobramentos pertinentes, o mais rapidamente possível", escreveu.

No final, a esposa do jornalista ainda agradeceu a todas pessoas que participaram das buscas, com maior ênfase aos indígenas da região e membros da Univaja (União dos Povos Indígenas do Vale do Javari). Alessandra também fez menção a quem, "mundo afora", cobrou respostas rápidas.

LEIA A CARTA COMPLETA

Embora ainda estejamos aguardando as confirmações definitivas, este desfecho trágico põe um fim à angústia de não saber o paradeiro de Dom e Bruno. Agora podemos levá-los para casa e nos despedir com amor.

Hoje, se inicia também nossa jornada em busca por justiça. Espero que as investigações esgotem todas as possibilidades e tragam respostas definitivas, com todos os desdobramentos pertinentes, o mais rapidamente possível.

Agradeço o empenho de todos que se envolveram diretamente nas buscas, especialmente os indígenas e a Univaja. Agradeço também a todos aqueles que se mobilizaram mundo afora para cobrar respostas rápidas.

Só teremos paz quando as medidas necessárias forem tomadas para que tragédias como esta não se repitam jamais. Presto minha absoluta solidariedade com a Beatriz e toda a família do Bruno.

Abraços,

Alessandra Sampaio.