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Últimas Notícias / Fake News

Facebook deleta live em que Bolsonaro relaciona vacina contra Covid à Aids

Gravação também foi excluída do Instagram, visto que especialistas não conhecem qualquer relação

Da Redação Publicado em 25/10/2021, às 08h26 - Atualizado às 08h26

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Jair Bolsonaro durante a tal live. - Facebook
Jair Bolsonaro durante a tal live. - Facebook

O Facebook e o Instagram decidiram excluir a live de Jair Bolsonaro (sem partido), que foi transmitida na última quinta-feira (21). Nela, o atual presidente da República disse que relatórios oficiais do Governo do Reino Unido sugeririam que as pessoas totalmente vacinadas com as duas doses da vacina, "estariam desenvolvendo a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida [a Aids] muito mais rápido que o previsto".

A fake news foi novamente disseminada por Bolsonaro, um dia após o relatório final da CPI da Covid ser lido no Senado e pedir o indiciamento do presidente, devido à sua postura e condução durante a pandemia de Covid-19.

A empresa enviou nota para a CNN Brasil dizendo que as políticas não permitem alegações de que as vacinas contra o novo coronavírus matam ou podem causar danos graves às pessoas, pois não é verdade. Inclusive, a Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) e a Associação Médica Brasileira (AMB) lançaram uma nota para rebater a afirmação do presidente.

Segundo ambas, não se conhece nenhuma relação entre a vacina e a Aids. Inclusive, as entidades reforçaram que pessoas que têm a síndrome devem ser vacinadas, inclusive com a dose de reforço.

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), vice-presidente da CPI da Pandemia, usou o Twitter para criticar a fala de Bolsonaro. "As vacinas disponíveis contra a COVID-19 são seguras e eficazes. Elas salvam vidas! Não acreditem em quem estava negociando propina ao invés de vacina", afirmou o líder da oposição no Senado.