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Fiocruz produzirá vacinas 100% nacionais contra covid-19

A medida foi aprovada hoje pela Anvisa por meio de resolução

Karine Melo - Repórter da Agência Brasil - Brasília Publicado em 07/01/2022, às 15h37

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Vacina 100% nacional - Pixabay
Vacina 100% nacional - Pixabay

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou a inclusão na fabricação da vacina contra covid-19 da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) com o Insumo Farmacêutico Ativo (IFA) nacional. A publicação está na Resolução RE 35/2022 da Gerência Geral de Medicamentos da Anvisa, desta sexta-feira (7) no Diário Oficial da União. “Na prática, a decisão conclui o processo da Fiocruz para que o Brasil tenha uma vacina 100% nacional, com todas as etapas de produção realizadas no Brasil”, informou a agência em nota.

A vacina contra covid-19 oferecida pela Fiocruz será produzida com todas as etapas realizadas no Brasil com o IFA nacional. “Para essa decisão, a Anvisa avaliou os estudos de comparabilidade. Estes estudos demonstram que, ao ser fabricada no país, o insumo mantém o mesmo desempenho que a vacina importada”, acrescentou o órgão.

Em maio de 2021 a Anvisa já havia feito a Certificação de Boas Práticas de Fabricação do novo insumo, o que garante que a linha de produção cumpre com todos os requisitos necessários para a garantia da qualidade do IFA. Desde então a Fiocruz vinha realizando a produção de lotes testes para obter a autorização de uso do IFA nacional na vacina covid-19 (recombinante).

Com a decisão desta sexta-feira (7) a transferência de tecnologia feita pela Fiocruz e que teve início ainda no ano passado foi concluída. A vacina está autorizada no Brasil desde 17 de janeiro de 2021 e recebeu o registro definitivo em 12 de março de 2021.

ALÍVIO

A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou, na última terça-feira (8), que “não há razões para duvidar” que as vacinas atuais são eficazes na proteção contra a nova variante Ômicron do coronavírus. 

O assunto foi comentado pelo representante da OMS, Michael Ryan, em entrevista coletiva. “Temos vacinas muito eficazes que se mostram potentes contra todas as variantes até agora, em termos de gravidade da doença e hospitalização, e não há razão para acreditar que não seja o caso”, garantiu. 

Ryan acrescentou que os estudos sobre a variante, detectada no último dia 24 de novembro, ainda estão no início. Até o momento, foram registrados casos em cerca de 40 países - sendo seis deles no Brasil

O que se sabe sobre a Ômicron até o momento é que a variante surgiu na África do Sul e chama a atenção devido à quantidade de mutações genéticas. Segundo o G1, enquanto o vírus original possui cerca de 26 mutações, a nova variante tem um total de 50.