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Justiça mantém indenização à família de dançarino morto no Rio

Dançarino foi morto durante operação da UPP no Pavão-Pavãozinho

Vladimir Platonow – Repórter da Agência Brasil Publicado em 01/08/2022, às 19h08

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DG, ex-dançarino do 'Esquenta', foi morto em tiroteio envolvendo policiais na comunidade - Reprodução/TV Globo
DG, ex-dançarino do 'Esquenta', foi morto em tiroteio envolvendo policiais na comunidade - Reprodução/TV Globo

O governo do estado do Rio de Janeiro terá que pagar R$ 250 mil à família do dançarino Douglas Rafael da Silva Pereira, o DG, morto durante operação da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP), em 2014, na favela Pavão-Pavãozinho. A decisão, divulgada nesta segunda-feira (1º), é da 17ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça (TJ), que rejeitou o recurso do governo do estado contra a sentença.

Na época, Douglas trabalhava na Rede Globo como dançarino do programa Esquenta, apresentado pela atriz Regina Casé. Em sua apelação, o estado não contestou a obrigação de indenizar os familiares da vítima, mas pediu a redução do valor arbitrado pelo dano moral, como também a exclusão da condenação ao pagamento das despesas do funeral.dançarino

Os desembargadores concluíram por manter o montante estabelecido na sentença de R$ 100 mil para a mãe, Maria de Fátima; R$ 100 mil para a filha, Laylla Ignacio, e R$ 50 mil para Bruna Leal, sobrinha de Douglas, com quem ele também morava. Tudo devidamente atualizado com juros e correção.

A decisão também estipulou, a título de pensão mensal, que a mãe e a filha dividirão, na proporção de 50% para cada uma, o correspondente a dois terços do salário recebido em vida por Douglas.

O jovem foi morto em 22 de abril de 2014, durante um tiroteio envolvendo policiais na comunidade, o que gerou diversos protestos à época.