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Leandro Narloch é afastado da CNN após comentários considerados homofóbicos

O jornalista teve o seu contrato com a emissora rescindido nesta sexta-feira (10)

Da Redação Publicado em 10/07/2020, às 18h26 - Atualizado em 16/07/2020, às 13h20

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Leandro Narloch é afastado da CNN após comentários considerados homofóbicos - Reprodução/Instagram
Leandro Narloch é afastado da CNN após comentários considerados homofóbicos - Reprodução/Instagram

A emissora CNN rompeu o contrato com o jornalista Leandro Narloch depois do apresentador ter se envolvido em uma polêmica ao tecer comentários considerados preconceituosos a respeito da comunidade LGBTQ+. 

De acordo com informações divulgadas pelo colunista do site 'UOL', Fefito, a CNN decidiu rescindir o contrato com o profissional na tarde desta sexta-feira (10). 

Em nota, o canal confirmou a demissão: ''A CNN Brasil comunica que decidiu rescundir o contrato do jornalista e escritor Leandro Narloch. A empresa agradece pelos serviços prestados no período em que ele fez parte da nossa equipe de analistas e deseja sucesso no seguimento da carreira'', informaram. 

A polêmica começou depois que Narloch comentou a liberação do STF para que homens gays doem sangue para bancos públicos.

Durante a sua passagem, o jornalista teria relacionado a conduta de alguns membros dessa comunidade como ''promíscua''. 

Por meio das suas redes sociais, o profissional chegou a comentar o caso: ''A cultura do cancelamento me pegou. A CNN informou agora que, depois da polêmica desta semana, decidiu rescindir meu contrato. Lamento pelo motivo. Não sou, nem fui homofóbico, tenho horror a homofobia e concordei explicitamente com a doação de sangue por homossexuais", começou ele. 

"Me preocupa o clima da sociedade hoje, em que é impossível discordar até mesmo de termos ou terminologias sem causar histeria, sem que o outro lado seja considerado um monstro que precisa ser banido", assegurou. 

E finalizou: "Agradeço a todos os colegas da CNN e amigos que expressaram apoio e tristeza pelo o que ocorreu. E já antecipo anúncios dos próximos dias: um curso contra a cultura de cancelamento, sobre 'temas sensíveis' e ideias proibidas, e uma frente para preservar a diversidade ideológica e a liberdade de debate. Abraços e bola pra frente".