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Mãe de Bolsonaro recebe segunda dose de imunizante chinês, diz site

Presidente fez acusações ao enfermeiro da 1ª dose, alegando que ele teria escrito o nome da vacina errada no cartão para sacaneá-lo

Da Redação Publicado em 08/03/2021, às 15h50 - Atualizado às 15h50

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Mãe de Bolsonaro recebe segunda dose da CoronaVac - Instagram/@jairmessiasbolsonaro
Mãe de Bolsonaro recebe segunda dose da CoronaVac - Instagram/@jairmessiasbolsonaro

Os idosos com mais de 90 anos que tomaram a 1ª dose da Corona Vac contra a Covid-19, já começaram a receber a 2ª dose do imunizante. Isso porque a vacina do laboratório chinês Sinovac, feito em parceria com o Instituto Butantan, precisa ser aplicada novamente após o intervalo de 21 a 28 dias.

Olinda Bonturi Bolsonaro, mãe do presidente Jair Bolsonaro, recebeu a segunda dose do imunizante nesta segunda-feira (8), em Eldorado, no interior de São Paulo. As informações são do portal de notícias R7.

Acompanhada das irmãs do presidente, Denise e Vânia Bolsonaro, dona Olinda, de 93 anos, recebeu a segunda dose da CoronaVac, apesar de seu filho ter negado, em uma live no dia 18 de fevereiro, que a mãe tenha tomado a vacina chinesa. 

Na ocasião, o presidente da república chegou a ler o suposto cartão de vacinação de sua mãe. Sem mostrá-lo às câmeras, afirmou que Dona Olinda havia recebido a vacina da Oxford.

SUPOSTA CONFUSÃO
O portal de notícias da Record, no entanto, afirmou ter recebido uma foto do cartão de vacinação da idosa. Na imagem, o número do lote, escrito pelo enfermeiro responsável pela aplicação, pertence ao Butantan. 

Bolsonaro afirmou que a matéria do R7 era mentirosa e culpou o enfermeiro, dizendo que ele teria passado informações supostamente falsas ao site, que negou ter entrado em contato com o profissional de saúde, além de ressaltar que as fotos foram encaminhadas pela assessoria da Presidência.

DADOS NÃO BATEM
Vale pontuar que, se Dona Olinda tivesse tomado o imunizante da Oxford, como divulgado por Bolsonaro, a segunda dose, de acordo com recomendações do Ministério da Saúde, teria que ser aplicada no intervalo de 12 semanas.

O portal R7 ainda apontou que, para o presidente estar certo em sua afirmação, sua mãe teria sido a primeira - e única - pessoa do mundo a tomar a vacina produzida pela Oxford em um prazo de 24 dias, indo contra aos dados que garantem a imunização por esse imunizante.