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Marjorie Estiano relembra parceria com Nicette Bruno em ‘A Vida da Gente’: ''Inesquecível''

Na trama das 18h, a atriz vive desavenças com a irmã, interpretada por Fernanda Vasconcellos

Da Redação Publicado em 18/02/2021, às 14h40 - Atualizado às 14h42

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Iná (Nicete Bruno), Ana (Fernanda Vasconcellos) e Manuela (Marjorie Estiano) em 'A Vida da Gente' - TV GLOBO/ Renato Rocha Miranda
Iná (Nicete Bruno), Ana (Fernanda Vasconcellos) e Manuela (Marjorie Estiano) em 'A Vida da Gente' - TV GLOBO/ Renato Rocha Miranda

Em ‘A Vida da Gente’, a personagem Manuela, interpretada por Marjorie Estiano, é a sensibilidade em pessoa. Rejeitada pela mãe (Ana Beatriz Nogueira), Manu acabou crescendo à sombra da irmã mais nova, a talentosa Ana (Fernanda Vasconcellos), sua melhor amiga e confidente.

A novela, que estreia no dia 1º de março após o fim de ‘Flor do Caribe’, desperta carinho em Marjorie até hoje, mesmo depois de 10 anos da exibição original. Ela ainda relembra a parceria em cena com Nicette Bruno (1933 - 2020).

“Entre tantos diálogos belíssimos, tem um trecho em que a personagem de Nicette Bruno, que fazia a vó Iná, fazia uma reflexão justamente sobre o tempo e a transformação que ele pode testemunhar. Acho que é a síntese da sensação de revermos ‘A Vida da Gente’”, descreve a atriz em entrevista ao Gshow.

“A oportunidade de conviver e contracenar com Nicette Bruno, Ana Beatriz Nogueira e Neusa Borges é inesquecível. Gratidão eterna ao universo por ter cruzado meu caminho com o delas. Um privilégio. A máxima que diz ‘As pessoas podem esquecer o que você diz mas não como você faz elas se sentirem’ vale para os dois lados. Eu posso não ter gravado na memória uma cena, um diálogo, mas o convívio com essas atrizes era intenso. Um deleite e inesquecível”, completa ela.

Além disso, Marjorie elege a cena do acidente de carro das irmãs como uma das sequência mais trágicas e desgastantes de se gravar.

“Me lembro que a demanda era muito grande e com um ritmo puxado. Muito mesmo. E especialmente no período do pós-acidente, contando com a filmagem do acidente, em particular a parte dentro d’água, foi bastante desgastante. Era uma sequência grande de muito sofrimento, de um momento trágico na vida da personagem. Viver essa carga por um período longo foi difícil e doloroso”, relata.

Confira a entrevista na íntegra!

Qual a importância da Manuela na sua carreira? Conta um pouquinho como era viver aquela personagem. 
Marjorie Estiano - O aprendizado é um exercício contínuo, sem fim. No meu caminho como atriz até o último papel que interpretar na vida, vou seguir aprendendo e descobrindo coisas novas. E, nesse percurso, eu diria que a Manuela foi um papel muito importante nessa experimentação por conta da personalidade, dos conflitos, das circunstâncias… e da etapa em que me encontrava dentro do aprendizado. Foi um exercício intenso, árduo e profundo, que exigiu muito e também me ofereceu a oportunidade de alargar e sedimentar alguns entendimentos. Acho que com ela eu caminhei para o final de uma etapa.

Quais são suas principais recordações das gravações? 
Marjorie Estiano - Não saberia dizer agora algo além do que já disse mas tenho certeza que ao rever, vou resgatar várias. As memórias, o que marca, como e porquê marca, a transformação que promove nem sempre é muito consciente, nem sempre é de fácil acesso. Mas rever a novela vai ser uma experiência interessante, certamente vai abrir essa porta de percepção. Estou curiosa para me deparar com essa experiência.

Como foi a parceria, a troca com os outros atores? Além da D. Nicette e da Ana Beatriz, que você comentou, você passou muito tempo também com Rafael Cardoso, a Fernanda Vasconcelos… conta pra gente como era?  
Marjorie Estiano - As melhores lembranças, o que eu mais guardo, sempre, são as parcerias. Rafael é muito leve e simples, muito paciente e tranquilo. Me lembro de ser muito prazerosa e divertida a nossa interação, nos falamos eventualmente, e mesmo não sendo frequente sinto que ficou uma fluência entre nós. Nicette era tudo e mais um pouco, a sensação é de que poderia conversar com ela durante horas e sobre qualquer assunto, com muita troca, muita escuta, elaboracão, engraçada, inteligente, sensível... Ana Beatriz também, e de uma forma completamente diferente. Fernanda era minha hermana, na alegria e na tristeza…as duas correndo juntas atrás de dar conta daquilo tudo, de toda ambiguidade, profundidade e delicadeza que a Lícia oferecia. Essa novela foi densa, tenho certeza que minha hermana vai concordar. Suamos frio. E o melhor pra mim é que depois que passa, as boas lembranças ganham muito mais importância.