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Mauricio Mattar desabafa em vídeo de Lima Duarte: ''Aos 56 anos já me sinto triste''

O ator se mostrou emocionado com a fala do veterano, que refletia sobre a morte de Flávio Migliaccio

Da Redação Publicado em 06/05/2020, às 12h54 - Atualizado em 25/06/2020, às 23h14

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O vídeo emocionante do ator repercutiu nas redes sociais - Globo/Zé Paulo Cardeal | Globo/Raquel Cunha
O vídeo emocionante do ator repercutiu nas redes sociais - Globo/Zé Paulo Cardeal | Globo/Raquel Cunha

O vídeo de Lima Duarte, em que fala sobre a morte de Flávio Migliaccio, repercutiu na Internet nesta quarta-feira (6). Emocionado, Mauricio Mattar fez questão de comentar a fala do ator e desabafou em suas redes sociais. 

"Querido professor, que honra dizer que sou cria sua. [...] Nós dois, em particular, talvez por sermos arianos [signo], sempre tínhamos orgulho em falar desse tema [risos]... 'Homi-Rapaz', como você dizia ao sabor de Guimarães Rosa... foram inúmeros momentos que vivemos juntos e várias novelas também", iniciou o artista, sem poupar elogios ao veterano.

Em seguida, disse que entende a tristeza que Lima Duarte citou no vídeo: "Eu te entendo tanto, que mesmo nos meus 56 anos já me sinto exatamente triste, assim como você e o nosso amado Flávio Migliaccio, que nos deixou com um bilhete explicando sua partida, mas eu não sabia traduzir, obrigado mais uma vez por esclarecer um mistério dentro do meu silêncio meu amigo, pai, irmão, colega, minha referência, etc...", continuou.

Por fim, deixou um recado carinhoso ao colega de profissão: "Sigamos nessa estrada da vida, montados em nossos cavalos de marcha picada, até onde der! Beijos do 'Maurício Mortal', como sempre me chamou! Até sempre, mestre", finalizou. 

SOBRE O VÍDEO DE LIMA DUARTE

Em um vídeo de quase cinco minutos, o ator Lima Duarte falou que entendia a decisão do amigo, Flávio, mas que não teve a mesma coragem. "Eu te entendo, Migliaccio, porque eu, como você, sou do Teatro de Arena, com Paulo José, Chico de Assis, com o Gianfrancesco Guarnieri. Foi lá que aprendemos com o Augusto Boal que era preciso, era urgente que se pusesse o brasileiro em cena", começou.

Na sequência, Lima discorreu sobre a "devastação dos velhos": "Agora, quando sentimos o hálito putrefato de 64, o bafio terrível de 68, agora, 56 anos depois, quando eles promovem a devastação dos velhos, não podemos mais. Eu não tive a coragem que você teve", afirmou.