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''O Brasil é o país mais racista do mundo'', analisa Elza Soares

A cantora também refletiu sobre a pandemia do novo coronavírus

Da Redação Publicado em 18/06/2020, às 16h40 - Atualizado em 06/07/2020, às 19h37

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''É preciso dar um grito de basta'', disparou a artista - Instagram/@callanga/@elzasoaresoficial
''É preciso dar um grito de basta'', disparou a artista - Instagram/@callanga/@elzasoaresoficial

Elza Soares comentou, em entrevista divulgada nesta quinta-feira (18) para o jornal O Globo, sobre os protestos antirracistas que acontecem no mundo. 

A cantora citou o caso do segurança negro norte-americano, George Floyd, que foi assassinado por um policial banco nos Estados Unidos (EUA) e refletiu sobre o Brasil. 

"[O Brasil] é o país mais racista do mundo. Nos Estados Unidos, mataram um homem negro e o mundo veio abaixo. Aqui, parece que é brincadeira. Rezo muito para que isso não chegue aos meus sobrinhos e meus netos", iniciou a artista. 

"A coisa aqui é braba, uma doença que não tem cura, uma situação absurda, nojenta. É a minha raça que estou vendo ser destruída, e é preciso dar um grito de basta", continuou.

Além disso, aproveitou para analisar também a pandemia do novo coronavírus (Covid-19) e disse que esse momento é uma "surra" para a humanidade aprender a tratar o planeta melhor: 

"Com todo mundo trancafiado dentro de casa, as praias vazias, não é possível que as pessoas não aprendam", disse.

90 ANOS

Além disso, Elza completará 90 anos na próxima semana e comentou se está ansiosa pelo momento: "Não sou muito apegada a aniversário, não. É o que eu digo sempre: esquece esse, outros virão" [...] Tenho que dar graças a Deus que estou em minha casa, e não no hospital. Tô aí", contou.

"O palco faz falta, o público faz falta, mas quando eu entro em casa, eu fico em casa. Estou aproveitando para descansar o corpo e a cabeça, porque, quando começo a trabalhar, não paro", concluiu.