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Padre Fábio de Melo abre o jogo sobre amigo que o ajudou com síndrome do pânico

Padre Fábio de Melo revelou não ter contato com amigo que o ajudou em pior momento de sua vida

Da Redação Publicado em 25/07/2019, às 09h14 - Atualizado em 18/08/2019, às 10h56

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Padre Fábio de Melo falou sobre síndrome do pânico - Kléber Alepereira/Reprodução/Instagram
Padre Fábio de Melo falou sobre síndrome do pânico - Kléber Alepereira/Reprodução/Instagram

Padre Fábio de Melo abriu o jogo e falou sobre aquele que teria sido o pior momento de sua vida: a síndrome do pânico. Durante o programa 'Encontro', exibido na TV Globo na última quarta-feira (24), o religioso contou sobre um amigo que o ajudou a lidar com a doença. 

"Quando eu passei a pior fase da minha vida, há dois anos, o melhor amigo que eu tive foi o Toninho", iniciou. O padre comentou que essa era uma amizade de muitos anos e que, após a dificuldade, Toninho se mostrou ainda mais presente. 

"Já tinha uma importância na minha vida, mas não aquela importância toda que ele assumiu na crise que eu tive de síndrome do pânico", declarou o religioso. 

De acordo com o sacerdote, seu amigo atuou como um terapeuta no período. "Ele era a pessoa com quem eu tinha vontade de falar de madrugada. Então, de repente, alguém que você tinha um carinho, uma importância, mas é elevado de uma forma que você não sabe porque."

No entanto, o religioso revelou que a amizade já não é mais a mesma. "Continuamos amigos, não com aquele intensidade que eu gostaria de ter. Mas o Toninho foi muito presente na minha vida todos os dias daquele mês", declarou. 

SÍNDROME DO PÂNICO

A síndrome do pânico é uma doença que se caracteriza pela ocorrência repentina e inexplicável de crises de ansiedade aguda marcadas por medo e desespero, que atingem sua intensidade máxima em até dez minutos. Durante o ataque de pânico, em geral de curta duração, a pessoa experimenta a sensação de que vai morrer, ou de que perdeu o controle sobre si mesma e vai enlouquecer.

A primeira crise pode ocorrer em qualquer idade, mas costuma manifestar-se na adolescência ou no início da idade adulta, sem motivo aparente. O episódio pode repetir-se, de forma aleatória, várias vezes no mesmo dia ou demorar semanas, meses ou até anos para surgir novamente. 

O transtorno atinge mais mulheres do que homens. Isso acontece por causa da sensibilidade de estruturas cerebrais pela variação hormonal, visto que a incidência de pânico aumenta no período fértil.