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Últimas Notícias / Tragédia

Pai baleado por filho de 13 anos, que matou mãe e irmão, pede para ele não ficar preso

Apesar de ter ficado paraplégico, ele afirma que comportamento do filho foi baseado em influências sofridas

Da Redação Publicado em 25/03/2022, às 10h51

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O adolescente matou a mãe e o irmão de 7 anos a tiros no último sábado (19). - TV Sol/Reprodução
O adolescente matou a mãe e o irmão de 7 anos a tiros no último sábado (19). - TV Sol/Reprodução

Benedito da Silva, pai do adolescente de 13 anos que matou a mãe e o irmão de 7 anos a tiros no último sábado (19), fez um apelo para que o filho não fique preso por ele ser um menino bom e ter sofrido grandes influências para ter tido o comportamento que teve.

Vale ressaltar que o ex-militar também foi baleado na ocasião e segue internado na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital de Emergência e Trauma de Campina Grande(PA). De acordo com a assessoria de imprensa da unidade, ele continua com déficit motor e sem sentir os membros inferiores. Ainda não há como afirmar se as sequelas serão permanentes.

No áudio, Benedito o e atribui o ato a jogos virtuais. “Ele estava assistindo: ‘Free Fire’, àquela ‘Série de Naruto’, que não valorizam a família. E também, eu vi algumas conversas com colegas dele falando em oprimir os pais, os professores. Então, tudo isso foi influência, mas ele é um menino bom, menino obediente. Eu não quero que ele fique preso, ele tem que ficar em liberdade, ele é uma criança boa, vou cuidar dele com todo o meu amor”.

O sargento também pede para que o jovem não fique preso. “Gostaria só de dizer nesse momento que Samuelzinho é uma criança boa, foi criado com muito carinho, com muito amor. Foi um pedido que eu fiz a Deus. Por isso que o nome dele é Samuel. Esse incidente foi uma coisa muito dura para a gente, mas isso não quer dizer que ele seja um menino mau”.

O QUE ACONTECEU?

O adolescente confessou para a polícia ter cometido o ato infracional porque a família o proibiu de usar o celular para jogar e conversar com os amigos, além de ter sido pressionado por melhores notas na escola.

O pai do menino, policial militar reformado, foi à farmácia comprar um remédio para a esposa e, pouco antes de sair de casa, retirou o celular do menino, o que foi definido como sendo “a gota d’água” para a criança cometer o ato infracional.

Quando o pai retornou da farmácia, já encontrou a esposa morta, baleada quando estava deitada. Ao ver o filho com a arma na mão, ele pediu para soltar o revólver. Em vez disso, o menino atirou no pai e o atingiu no tórax, deixando-o gravemente ferido.

Ao ouvir o barulho, o irmão do suspeito, de sete anos, correu para abraçar o pai. Acabou sendo baleado pelas costas e morrendo no local. O jovem foi apreendido pouco depois dos tiros e levado para a Delegacia de Homicídios e Entorpecentes da Polícia Civil em Patos. Ele esteve acompanhado de uma advogada e de uma parente. No domingo (20), ele foi foi enviado para o Centro Especializado de Reabilitação de Sousa, onde ficará a disposição da justiça.