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Últimas Notícias / Política

PT entra no TSE contra Bolsonaro por suposta propaganda eleitoral irregular

Entre outras acusações, PT diz que presidente realizou “showmício” no Maracanãzinho

Da Redação Publicado em 27/07/2022, às 09h56

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Jair Bolsonaro foi o grande astro da convenção nacional do PL, no último domingo. - Instagram/@jairmessiasbolsonaro
Jair Bolsonaro foi o grande astro da convenção nacional do PL, no último domingo. - Instagram/@jairmessiasbolsonaro

Uma federação formada por PT, PCdoB e PV, além do próprio PT, entraram com denúncias no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra o atual presidente da República - e candidado à reeleição - Jair Bolsonaro.

Enquanto o Partido dos Trabalhadores o acusou de incitar o ódio contra o Supremo Tribunal Federal ao chamar os ministros de “surdos de capa preta”, além de realizar “showmício” no Maracanãzinho, durante a convenção eleitoral do PL, a federação de partidos denunciou Bolsonaro por usar sua rede social dias antes da convenção para fazer propaganda eleitoral irregular.

De acordo com o jornal 'O Estado de S.Paulo', o Partido dos Trabalhadores disse que o presidente usou acusações falsas contra o ex-presidente Lula (PT), e que as falas dele “ultrapassam todo e qualquer limite da liberdade de expressão, uma vez que violam a honra, como também a moral” do candidato petista.

Entre outras falas, o candidato a reeleição disse: “Esse mesmo cara [Lula] que fala que a guerra na Ucrânia se resolve tomando cerveja, esse mesmo cara que quer legalizar o aborto no Brasil, esse mesmo cara que quer legalizar as drogas no Brasil”. O PT também cita o trecho no qual o presidente convoca seus apoiadores para o ato no dia 7 de setembro.

PEDEM MULTA

Já a federação partidária formada por PT, PCdoB e PV alega que o Partido Liberal impulsionou pelo menos 15 vídeos de campanha antes da convenção, iniciando "de forma acintosa uma campanha de impulsionamento de conteúdo digital, sobretudo do jingle de Jair Bolsonaro, vinculando-o ao slogan de ‘capitão do povo'”.

Em nota oficial, os partidos pedem a aplicação de multa de R$ 1,4 milhão, o equivalente ao dobro do que foi gasto com os vídeos, e que seja investigada a origem dos recursos usados pelo PL e pelo presidente da República. Para a federação partidária, “configura-se portanto, como propaganda irregular, os impulsionamentos  praticados pelo PL em benefício do sr. Jair Bolsonaro a tornar imperativa a imediata suspensão da irregularidade, bem como a aplicação de multa prevista em lei.”