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Andréia Sadi fala sobre corrupção e deixa seu posicionamento explícito

Andréia Sadi fala sobre a corrupção estar fora da pauta em 2022 e diz que guia seu voto pela situação da fome

Da Redação Publicado em 09/08/2022, às 12h14

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Andreia Sadi participa do 'Papo de Política' ao lado de Julia Duailibi, Natuza Nery e Flávia Oliveira - Instagram/@sadiandreia
Andreia Sadi participa do 'Papo de Política' ao lado de Julia Duailibi, Natuza Nery e Flávia Oliveira - Instagram/@sadiandreia

A jornalista política Andréia Sadi discutiu, no ‘Papo de Política’, programa da GloboNews, sua análise sobre as pautas e a situação da política no contexto das eleições de 2022. Ela também abordou a existência de uma conta que o povo brasileiro deverá pagar, depois que presidência, governos e câmaras forem definidos.

"Eu não falo de Presidente da República. Quando me perguntam de presidente eu falo: 'Mas e o Congresso?'”, começou a apresentadora do ‘Estúdio i’.

O discurso de Sadi está alinhado com o posicionamento da própria emissora, segundo o Splash, do UOL, que foge do formato que coloca apenas a disputa presidencial sob os holofotes na cobertura das eleições. Portanto, para a jornalista, o público e o debate devem estender o olhar para todas as decisões democráticas deste ano, com o intuito de acabar com a principal pauta, na opinião de Sadi: a fome.

"A agenda da fome é prioridade. A maior tragédia que eu vi nos últimos tempos, e olha que é muita tragédia, é o menino Miguel, de 11 anos, lá em Minas Gerais, ligando para a polícia porque estava passando fome", admitiu Sadi, se referindo ao caso da família de uma mãe e seis filhos, que depende do Auxílio Emergencial para sobreviver.

"As campanhas neste ano terão que discutir isso. Houve um retrocesso por causa da pandemia. Há 33 milhões de pessoas passando fome. Todo mundo precisa comer e os governos sabem disso", disse a jornalista, criticando tanto as campanhas de Lula (PT) quanto de Bolsonaro (PL), por falarem de manter o auxílio sem explicitar o ‘como’.

CORRUPÇÃO

A questão da fome levantou outro escândalo econômico que vem sendo pouco citado e disseminado entre a sociedade: o orçamento secreto. Como analista, Sadi avalia que o tema da corrupção está em falta nesta eleição, ao contrário das eleições de 2018, que pegaram o embalo da ‘Lava Jato’. Neste ano, no entanto, não é de interesse de nenhum dos dois principais candidatos abordar a pauta.

“Eu prefiro, como brasileira, pagar a conta da fome. Não pagar a conta do orçamento secreto”, afirmou ela sobre a conta que o brasileiro, inevitavelmente, terá que pagar em 2023. “Não tem nenhum tipo de reação da sociedade que constranja os políticos a ponto de eles não irem para frente com aquilo que eles acham melhor, não para o país, mas para eles”, continuou a repórter sobre o comportamento passivo da população ante ao cenário do país.