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Coluna da Estopinha: Reconhecendo e tratando o medo

Alguns animais tendem a ser mais autoconfiantes, outros mais medrosos

Alexandre Rossi Publicado em 28/11/2017, às 16h00 - Atualizado em 07/08/2019, às 17h45

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Coluna da Estopinha: Reconhecendo e tratando o medo - iStock
Coluna da Estopinha: Reconhecendo e tratando o medo - iStock

Os cães, assim como nós, humanos, possuem sua individualidade, ou seja, cada um tem uma natureza própria. Alguns tendem a ser mais autoconfiantes, outros mais medrosos. De qualquer maneira, ao longo da vida, eles podem desenvolver novos comportamentos, que surgem de acordo com situações ocorridas no cotidiano ou no ambiente onde vivem, inclusive comportamentos de medo em relação a locais conhecidos.

Trauma
Na maioria das vezes, não querer se aproximar, colocar o rabo entre as pernas, querer fugir ou tremer pode estar associado a algum trauma que o cão tenha sofrido naquele local que antes era encarado de forma tranquila. Por exemplo, se antes ele ia tranquilamente ao pet shop, mas de uma hora para outra começou a apresentar este tipo de comportamento, possivelmente fez alguma associação ruim com algo ocorrido ali. Pode ser um barulho alto, um desconforto, um susto ou até mesmo dor.

O que fazer?
É importante tentar verificar a causa desta reação para procurar excluir o fator que esteja sendo gatilho para o medo. E, de qualquer forma, é
possível treinar o cão para que passe a associar novamente aquele local com coisas bacanas. O início do treinamento deve ocorrer a uma certa distância do local onde o pet ainda não demonstre sinais de medo. Pode ser do outro lado da rua ou a alguns metros, o importante é que o cão esteja tranquilo. Nesta distância, oferecemos recompensas que o cão adore, como os petiscos preferidos, brincando e interagindo com ele. Aos poucos, e à medida que ele demonstrar estar tranquilo, vamos diminuindo essa distância nas sessões seguintes, sempre tomando como base as reações dele: se demonstrar sinais de medo, retrocedemos. Com paciência e respeitando o seu tempo, a tendência é que ele passe a associar novamente o local ou a situação com coisas bacanas e consiga ficar relaxado, o que certamente garantirá seu bem-estar.

PERGUNTA QUE A ESTOPINHA RESPONDE

“Como é viajar tanto com o papis, Estopinha? Você fica cansada?”
Jacqueline Costa, Brasília, DF

Tia, eu não viajo taaaaanto assim, mas quando eu viajo é bem legal!!! Eu conheço pessoas novas e lugares diferentes, o que pra gente que é cãozinho é muito bom porque mantém a gente curioso e ativo, sabe? Mas a verdade é que a maioria dos meus dias são cheios de preguiça, soneca e brincadeiras com o Barthô (kkkkkkkkkk). Ah, e carinho da mamis também!

CURIOSIDADE

Grama é bom?

Se você vir seu bicho de estimação comendo grama, não se assuste! Ele não virou vegetariano. A grama ajuda a limpar o intestino dos  animais. Mas mantenha-o vermifugado sempre, para que ele não ingira verminoses!

Alexandre Rossi é zootecnista e especialista em comportamento pet. Autor de sete livros, fundou a Cão Cidadão (caocidadao.com.br) e comanda o Pet na Pan (rádio Jovem Pan), Missão Pet (Nat Geo) e participa do É de Casa (Globo).

Envie suas sugestões e perguntas para o e-mail anamaria@maisleitor.com.br