OMS tem novas diretrizes sobre o uso de adoçantes em uma dieta saudável
Bianca Vilela Publicado em 08/06/2023, às 10h00
A Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou em15/5/2023, uma nova diretriz sobre o uso de adoçantes sem açúcar, também conhecidos como aspartame, acessulfame, sacarina sódica, ciclamato de sódio, Acessulfame-K e sucralose.
Esses produtos são utilizados como substitutos de açúcar, visando o controle do peso corporal ou a redução de doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs), como diabetes, problemas cardiovasculares, acidentes vasculares cerebrais (AVCs) e câncer.
Entretanto, segundo a OMS, os estudos recentes não conseguiram demonstrar evidências de que o uso prolongado desses produtos reduz a gordura corporal em adultos ou crianças. Pelo contrário, explica a nutricionista Marília Ninot, existem potenciais efeitos indesejáveis decorrentes do uso prolongado de edulcorantes.
Isso inclui risco aumentado de diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares e consequente mortalidade em adultos. A orientação não se aplica aos indivíduos com diabetes preexistente. "É importante ficar claro que o estudo da OMS sobre as informações do uso de adoçantes não teve o objetivo de avaliar a segurança dos produtos", ressalta Marília.
O foco do trabalho foi avaliar os efeitos do uso dessas substâncias como estratégia para a substituição do açúcar visando o controle de peso e a redução das DCNTs. "Portanto, eles continuam com a permissão para venda, mas, segundo a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), mais estudos devem ser feitos, com o Ministério da Saúde avaliando a nova diretriz e o contexto do uso de adoçantes no país", explica.
De qualquer modo, é consenso mundial que, para prevenir doenças crônicas não transmissíveis, uma boa alimentação é fundamental, com a redução do consumo de açúcares adicionado aos alimentos, priorizando o açúcar natural das frutas e bebidas naturais não adoçadas.
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