Entenda os riscos de consumir comidas sem resfriamento ideal. - Christian Dubovan/Unsplash
Saúde

Faltou energia? Veja sobre conservação de alimentos

Professora de Nutrição faz alerta para alimentos não refrigerados

Redação Publicado em 09/11/2023, às 08h00

Após um temporal na última semana, algumas regiões da Grande São Paulo ficaram mais de 72 horas sem energia elétrica. AnaMaria Digital conversou com a professora de Nutrição Silvana Atayde, da Universidade São Judas, para esclarecer dúvidas sobre a conservação e refrigeração de alimentos durante o período, além de explicar os riscos de consumir comidas sem resfriamento ideal.

O primeiro ponto de atenção é o aroma e aparência dos alimentos. Silvana alerta de que apenas se atentar a esses pontos não é o ideal, pois pode acabar consumindo um alimento impróprio, mas com uma aparência adequada para o consumo.

“Os microrganismos podem se desenvolver e liberar toxinas que contaminam os alimentos, sem mudar a princípio sua aparência ou cheiro. Por isso, é necessário ser criterioso(a) no descarte de alimentos com risco de contaminação, principalmente se forem ofertados a idosos, crianças, gestantes ou enfermos”, afirma.

Conforme a Portaria Estadual de São Paulo CVS5/2013, alimentos frios não devem permanecer mais que 2 horas expostos a temperaturas superiores a 21º C, principalmente produtos como: carne; alimentos preparados (arroz, feijão, macarrão); laticínios; entre outros perecíveis.

E O QUE PODE ACONTECER?

A nutricionista explica que em caso de ingestão de alimentos não resfriados, com potencial de contaminação, diversos sintomas podem acontecer como: náuseas, vômitos, dores abdominais, diarreia, falta de apetite e febre. “Para grupos mais vulneráveis como idosos, crianças e gestantes, os sintomas podem ser ainda mais graves” ressalta.

Ela também faz ressalva para o tempo indicado que os alimentos de uma forma geral permanecem na geladeira. “Com a Portaria Estadual CVS5/2013, temos a indicação nos rótulos dos produtos, da validade que devemos considerar para consumo dos alimentos para permanecerem refrigerados na nossa geladeira, evitando risco de contaminação”, finaliza.

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