Juliano Pimentel cedeu entrevista exclusiva à AnaMaria Digital para falar sobre ansiedade. - Freepik
Saúde mental

Você é escravo da sua ansiedade? Médico traz métodos alternativos para se libertar

Ansiedade patológica é o tema central do livro ‘Ansiedade: O fim da escravidão’; saiba mais

Milena Garcia Publicado em 14/10/2022, às 08h40

“Há muitos momentos desafiadores na vida de todos nós. Eles podem vir na forma de uma grande mudança que se impõe em nosso caminho, como uma perda, uma separação, uma doença ou uma série de outros ‘medos’ que surgirão em nosso interior. Mas a grande questão é: como você reage diante dos acontecimentos da sua vida?” Essa é a pergunta trazida pelo médico Juliano Pimentel na sinopse do livro ‘Ansiedade: O fim da escravidão’ (Editora Perfil).

O autor defende que - se a resposta para essa questão é se encher de preocupações que afetam seu sono, rendimento e até a saúde - você provavelmente é mais um ansioso patológico. Em entrevista à AnaMaria Digital, Pimentel pontuou os motivos que tornam a ansiedade uma forma de escravidão pelos nossos medos e ilusões, além de revelar os métodos que conheceu em sua experiência em terapias orientais para combater esse mal tão comum. Confira!

ANSIEDADE PATOLÓGICA

O primeiro passo para a libertação é identificar os sintomas da ansiedade patológica. Alguns deles são:

Além dos sinais psicológicos, o médico também chama a atenção para as características físicas apresentadas pelo corpo de uma pessoa ansiosa - como dores de cabeça, tremedeira nos olhos/bochechas/lábios e até mesmo a manifestação de pressão alta, doenças autoimunes e diabetes.

ANSIEDADE X DEPRESSÃO

Pimentel destaca que existe uma importante diferença entre ansiedade e depressão. “São faces da mesma moeda, porém em níveis de energia diferentes. A ansiedade ocorre no alto nível de energia do ser humano e a depressão em um baixo nível de energia”, alerta.

E COMO TRATAR?

Após identificar os sintomas, o momento certo para buscar tratamento é quando a ansiedade começa a causar interferências diretas na rotina - como destaca Juliano. Um exemplo é se sentir mais irritado, nervoso ou explosivo do que o normal. Outra bandeira vermelha é a procrastinação constante.

Nesse contexto, o médico defende a combinação de métodos para combater a ansiedade. “Por si só, tomar remédios pode não gerar resultados. Você precisará de uma ajuda psicológica e de uma transformação em seu cotidiano”, afirma

E completa, trazendo a importância de desacelerar o ritmo da vida: “Eu não acredito no combate da doença sem uma mudança comportamental, colocando em confronto hábitos, alimentação, sono e saúde espiritual corretos. É uma questão de maturidade e confronto ao medo para que a pessoa possa de libertar."

O FIM DA ESCRAVIDÃO

Foi pensando nisso que Juliano Pimentel reuniu diversos ensinamentos médicos e empíricos no livro ‘Ansiedade: O Fim da Escravidão’. Além de explanações teóricas, o médico apostou em exercícios de reflexão e propostas de atividades como uma forma de guiar o leitor aos caminhos de sua própria cura.

“Esses momentos colocados no livro foram validados por dezenas de milhares de alunos ao redor do mundo. Todos os que seguem essa rotina têm os sintomas da ansiedade inevitavelmente reduzidos. É uma batalha constante até que você tenha a transcendência do fato que te gerou o medo”, conclui.

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