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Sem dívidas

Meu amigo pediu dinheiro emprestado. O que fazer?

Veja dicas de especialista para não cair no grupo dos brasileiros endividados

Marcela Del Nero e Vivian Ortiz Publicado em 15/11/2018, às 08h00 - Atualizado em 07/08/2019, às 17h46

Até pode acontecer de nunca terem pedido para você um empréstimo, ou mesmo para ser fiador no aluguel de algum imóvel. No entanto, é fácil conhecer alguém que já passou por uma situação parecida na vida. Seja para comprar algo que precisava, fazer um conserto de emergência, ou até mesmo para quitar as prestações de um carro. Como lidar com um pedido desses?

A recomendação é simples: diga não! A jornalista Gabriela Forlin, do canal "Mão de Vaca Profissional", contou ue aprendeu essa dica na prática: “Só emprestei dinheiro uma vez na vida, e até hoje aguardo a devolução”, comenta.

A pedido de AnaMaria, ela dá seus conselhos para quem tem dúvidas e não quer perder o dinheiro...e nem a amizade. Confira!

NO DIA A DIA
A jornalista lembra que empréstimos corriqueiros são normais. Seja para pagar o almoço daquela prima que esqueceu a carteira, ou um cafezinho para o amigo, entre outras situações. Nestes casos, o importante é fazer de coração, sem pensar no retorno. Isso porque, se houver a devolução, será lucro!

NADA DE EMPRÉSTIMOS
Atualmente, existem diversas instituições que concedem créditos até para quem está negativado. Que tal ajudar seus amigos apresentando uma delas?

Segundo Gabriela, dinheiro é coisa séria e cada um tem o dever de controlar suas próprias finanças.

"Você não é responsável pela dívida do próximo e nem é obrigado a tirar do seu próprio bolso para realizar o desejo do outro", ressalta.

JÁ EMPRESTEI. E AGORA?
A única e possível dica é: cobre até receber de volta, sem vergonha alguma. E, em caso de demora, será que posso pedir a devolução com juros? Segundo a jornalista, até dá para fazer isso.

Basta combinar antes do empréstimo, inclusive a forma de pagamento (será à vista? Ou em quantas parcelas? Que dia você poderá contar com o dinheiro novamente?).

"Para não sair perdendo totalmente, a pessoa teria que receber com pelo menos juros do período (Selic) e um adicional da inflação", explica. "Menos do que isso, o melhor é nem emprestar."

Dinheiro

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