Lula acenou para seus apoiadores ao lado da primeira-dama. - Twitch/@lulaoficial e Ricardo Stuckert
PROMESSAS

Em discurso, Lula promete: "Quem errou, responderá por seus erros”

Lula falou sobre leis e crimes em seu primeiro discurso

Guilherme Giagio Publicado em 01/01/2023, às 16h28

Em seu primeiro discurso como o 39º presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva fez algumas promessas de governo e citou seus principais objetivos, além de prometer que os responsáveis por crimes políticos serão penalizados.


Apesar de não citar nomes e falar abertamente contra o clima de revanchismo em direção aos apoiadores do governo de Jair Bolsonaro, o atual presidente prometeu punições cabíveis em lei contra possíveis erros e crimes cometidos.


“Não carregamos nenhum ânimo de revanche contra os que tentaram subjugar a Nação a seus desígnios pessoais e ideológicos, mas vamos garantir o primado da lei. Quem errou responderá por seus erros, com direito amplo de defesa, dentro do devido processo legal”, afirmou.


Seguindo sem citar nomes, mas ainda em referência ao governo anterior, Lula afirmou ter recebido um mandato contra adversários inspirados no fascismo, mas que “será defendido com os poderes que a Constituição confere à democracia''.


O petista continuou sua fala prometendo responder o ódio com amor, a mentira com a verdade e, por fim, o terror e à violência com a Lei e suas mais duras consequências.


“Sob os ventos da redemocratização, dizíamos: ditadura nunca mais! Hoje, depois do terrível desafio que superamos, devemos dizer: democracia para sempre”, disse Lula.


DEMOCRACIA

Ele iniciou seu discurso relembrando as eleições disputadas e vencidas contra Jair Bolsonaro e agradeceu a “consciência política da sociedade brasileira” por sua vitória. Além disso, Lula afirmou que a democracia foi a grande vitoriosa na disputa.


“Se estamos aqui é graças à consciência política da sociedade brasileira e à frente democrática que formamos. Foi a democracia a grande vitoriosa, superando a maior mobilização de recursos públicos e privados que já se viu; as mais violentas ameaças à liberdade do voto”, disse.


“O período que se encerra foi marcado por uma das maiores tragédias: a Covid-19. Em nenhum outro país a quantidade de vítimas fatais foi tão alta proporcionalmente à população quanto no Brasil, um dos países mais preparados para enfrentar emergências sanitárias, graças ao SUS”.

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