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Entenda como a leitura amplia o aprendizado das crianças

A coluna da semana traz dicas de livros e benefícios da leitura

Isabela Moreira lê para a filha - Acervo pessoal
Isabela Moreira lê para a filha - Acervo pessoal

Nos últimos anos, vimos os gadgets dominarem ao ambientes em que crianças e adolescentes estão inseridos. Seja na escola, em casa ou até em locais que “pedem” um olhar fora das telas, a verdade é que a Internet tem tomado um espaço cada vez maior na vida de nossos filhos. Entretanto, uma atividade continua a seduzir crianças, jovens e adultos de todas as idades, mesmo com todos os atrativos que as redes sociais são capazes de proporcionar: a leitura.

Para Alfredo Caseiro, jornalista e livreiro da Pé de Livro, o livro continua com o mesmo poder de sedução, inclusive. “A criança que é apresentada aos livros precocemente se torna leitora. Há 60 anos, o grande desafio dos pais era a televisão. Na época se dizia que o livro estaria com os dias contados, que não conseguiria competir com as telas. Hoje, os “vilões” são os gadgets, mas a dinâmica é mesma. O livro sobreviverá sempre”, enfatiza. E complementa: “Crianças e jovens leitores se comunicam melhor, são mais criativos e compreendem melhor o mundo em que vivem”.

Mas, afinal, como os pais podem incentivar o hábito da leitura nos filhos? Pelo exemplo. Para a pedagoga Adriana Selga, Diretora de Ensino do Primeiro Mundo (unidades Pará e Espírito Santo), não há estratégia melhor para estimular qualquer prática na vida que supere um bom exemplo. “Os filhos precisam ver os pais com livros nas mãos. Além disso, pais devem investir na compra de obras respeitando a faixa etária e o interesse dos filhos. Ainda, contar histórias para os pequenos, levar os adolescentes às livrarias e oportunizar a compra de obras que eles escolherem, presentear com livros, estimular boas conversas em família a partir de um livro que esteja sendo lido no momento... Entendo que essas são algumas ações que podem redirecionar a atenção e o consequente gosto pelo livro e pela leitura”, sugere.

A seguir, nessa semana em que comemora-se o Dia Nacional do Livro Infantil, vamos conversar sobre os benefícios desse hábito e dar dicas de leituras que certamente vão encantar e fazer nossos filhos mergulharem no maravilhoso mundo dos livros.

HÁBITO QUE VEM DE CEDO

Essencial em todas as fases da vida, a leitura pode ser inserida na rotina da criança desde muito cedo.

Leticia Prim Medeiros, mãe da pequena Esther, de 1 ano e 5 meses, incentiva o contato com os livros desde o seu nascimento, inclusive para ajudar nos momentos mais tediosos ou acalma-la antes de dormir. “Durante os passeios, Esther também gosta de ir vendo os livros cheio de cores e gravuras, e tanto eu quanto o pai dela vamos interpretando o acontecimento da página atual”, conta. “Às vezes, eu pego os meus livros e mostro pra ela que só têm palavras, mas mesmo assim ela quer folhear”, complementa.

Já Fernanda Nishimori, mãe de Laura, de 3 anos, conta que desde a concepção da filha já procurava por livros infantis. “Quando ela nasceu, no quarto dela já havia duas prateleiras de livros instaladas e em altura baixa, para que quando ela começasse a engatinhar conseguisse pegar os livros. A estratégia deu certo e, hoje, ela ama livros e sempre pede para levá-los para a escola para compartilhar com os amigos. Já até deixou de levar brinquedos em dias de brinquedo para levar um livro”, comenta. Os livros são tão presentes na vida de Laura que, inclusive, ajudaram em dois momentos que muitas vezes são complicados na vida das crianças: no desfralde e quando passou a dormir sozinha no seu quarto: “O livro “Coco amigo” auxiliou muito quando começou a tirar as fraldas. Algumas mães me pediram o contato e a escola também solicitou um exemplar, pois ajudou a Laura e algumas crianças no processo do uso do vaso sanitário. Já quando estava na transição para dormir no quarto dela, a escolha foi “A ursinha que não dormia sozinha”, lembra.

Isabella Maris Moreira, mãe de Manuela, de 5 anos, também lia para a filha enquanto ainda estava na barriga. “Além de ter sido um momento de conexão plena entre nós duas, fortalecemos vínculos e consegui transmitir este hábito de forma afetiva e intencional para minha filha antes mesmo dela ‘chegar’”, comenta. Hoje, a menina, que prefere livros às telas, tem o costume de ler todas as noites antes de dormir. “Minha filha é reflexo dos hábitos que vê em casa. Sempre, antes de dormir, temos nosso momento de relaxamento com leitura em penumbra, seguida de canções de ninar. Assim, completamos nosso ritual em família, com a leitura sempre inserida”, detalha a mãe. E esse hábito também ajudou Manuela em situações do dia a dia comuns para toda as crianças. “Temos um livro que fala sobre princesas que soltam puns, normalizando de forma lúdica que isso acontece com todas pessoas. Foi uma ferramenta importante para minha filha saber contornar situações que facilmente poderiam se tornar vexatórias”, exemplifica Isabella.

E inserir esse hábito na rotina dos filhos desde tão cedo certamente traz muitos benefícios. Adriana Selga explica que a leitura de imagens, por exemplo, com narrativas visuais, antecede à alfabetização propriamente dita e serve como grande estímulo ao desenvolvimento da imaginação e da criatividade nos pequenos, fatores fundamentais para o desenvolvimento da linguagem. “A leitura contribui, ainda, de forma extraordinária para o desenvolvimento do pensamento crítico à medida em que fundamenta e desenvolve a capacidade de argumentação nas crianças e adolescentes, por meio da capacidade de análise e da ampliação do vocabulário. Sem contar os benefícios como a capacidade de concentração, a qualidade da fala e da escrita formais e o prazer de ‘viajar’ nas páginas de um conto, de um romance ou de uma aventura, ou seja, de experimentar a leitura como entretenimento, como opção de lazer saudável”, detalha.

CRIANDO HÁBITOS

Se incentivar o hábito da leitura em casa é fundamental pra que as crianças e adolescentes desenvolvam o prazer pelos livros, é na escola que esse costume pode ser ratificado.

Para Adriana Selga, o estímulo à leitura, na escola, deve iniciar no ensino infantil. “No caso das crianças bem pequenas, algumas iniciativas podem ajudar. Oportunizar o contato com livros físicos, promover atividades (preferencialmente regulares) de contação de histórias (se possível com caracterização de algum personagem da história), realizar visitas regulares à biblioteca escolar, manter uma bibliotequinha em cada sala de aula ou mesmo um ‘cantinho da leitura’, são algumas ações simples e que podem favorecer o interesse pela leitura desde a primeira infância. Se forem crianças do ensino fundamental, a adoção de livros por bimestre/trimestre pode ser uma excelente estratégia para despertar o gosto pela leitura, especialmente se, a partir do contato com diferentes gêneros literários, forem realizados projetos como apresentações teatrais, musicais, saraus, dentre outros. Esses projetos consolidam a aprendizagem e podem desenvolver habilidades como a oralidade, a representação e a imaginação dos alunos”, sugere.

Na escola Colibri, por exemplo, quase todos os dias os professores leem alguma obra para as crianças. A partir do grupo 3 é muito comum trabalharem algum livro extra junto com as matérias da grade tradicional. “Não só os pais, mas também a escola deve ser uma grande incentivadora. Hoje, temos um projeto chamado "Super Autor", onde as crianças são protagonistas e escrevem e ilustram o seu próprio livro. Por meio deste trabalho, percebemos que foi possível despertar ainda mais a curiosidade dos pequenos para esse mundo encantador da leitura e da escrita”, comenta Mirella Caroline de Almeida Bravo Alves, Orientadora Pedagógica do Colégio Colibri.

Já para os adolescentes, diz Adriana, o caminho para o estímulo à leitura pode ser o da valorização daqueles que investem mais tempo lendo. “A escola pode, por exemplo, criar campanhas como “Leitor do Mês”, premiando os que locarem a maior quantidade de obras num espaço de tempo determinado. Os clubes de leitura também já provaram que ler em grupo pode ser uma experiência muito rica, salutar e, também, divertida para os adolescentes. Além disso, disponibilizar uma biblioteca com acervo rico e atualizado, disponível para locação, num ambiente agradável e acolhedor, pode aumentar o interesse dos estudantes de qualquer idade em passar tempo longe das telas, que têm sido, talvez, a principal ‘concorrência’ dos livros e da leitura em nossos dias”, detalha.

E Mirella faz um alerta importante: as telas podem, sim, ser um aliado nesse processo. “Acredito que seja necessário ofertar a leitura por meio de gadgets, pois hoje existem muitos aplicativos que podem e devem ser usados para esse meio.

O INCENTIVO QUE MUDA VIDAS

Falar sobre livros, é claro, nos remete à Educação e, consequentemente, à chamada literatura inclusiva. E a Petronect reforça seu compromisso com a educação inclusiva e de qualidade por meio do Reconect, seu Programa de Responsabilidade Socioambiental. Com foco nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, em especial a ODS 4 - Educação de qualidade, a empresa busca promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos, beneficiando centenas de crianças em situação de vulnerabilidade social.

O Reconect Solidário, uma das frentes do programa, tem realizado ações em parceria com organizações sociais, proporcionando a doação de livros infantis, brinquedos educativos e caixas de bombons. Desde 2021, mais de 1.500 livros foram doados, impactando positivamente a vida de mais de 4.500 famílias e contribuindo para o seu desenvolvimento social e cultural.

Para as doações, a Petronect lançou três edições de livros infantis, protagonizados pelas mascotes do Reconect - Pretônio, Pipo e Pietra. As histórias, tituladas como "Pietra, Petrônio e Pipo em: valores para uma alimentação segura", "Pietra e Petrônio em: valores para um mundo melhor" e "Pietra, Petrônio e Pipo: valores para o meio ambiente", têm como objetivo incentivar a leitura infantil de forma lúdica, divertida e educativa.

SUGESTÕES DE AVENTURAS

E para celebrar a data, e todos os outros dias do ano, fizemos uma coletânea com alguns títulos que certamente vão conquistar os pequenos, inclusive com alguns lançamentos quentinhos.

"Coelhos Aventureiros em Inverno na Caverna do Lobo Cinzento", po Priscila Correia, Editora Artêrinha - O livro traz de volta os personagens Benjamin e Theo, os "coelhos aventureiros", em uma nova missão: durante um inverno rigoroso, eles precisam proteger parte da lavoura e das sementes de uma praga terrível que ameaça toda a plantação e os habitantes da floresta precisam enfrentar o isolamento com habilidades sociais para solucionar os problemas com empatia e generosidade. Mãe e jornalista, Priscila escreveu o livro durante a pandemia, quando todos estavam confinados - daí a associação com o inverno. Sem sair de casa e com os filhos extremamente desanimados, começou a inventar histórias, mas sempre usando a ludicidade para ‘justificar’ o fato de estarem trancados. São essas histórias que embalaram tantos dias de distanciamento social e as mudanças trazidas pela pandemia que estão presentes no livro. O livro está em pré-venda pela Amazon. Para comprar, acesse Link Amazon

“Maion – ancestralidade e história”, de Patrícia Rodrigues Augusto Carra - No livro, Zabelê caminha às margens de um rio e se depara com uma bela sereia: Uiara, a protetora das águas doces. A figura mítica tupi-guarani zela pelas mulheres da família da menina desde que atendeu ao chamado de Iemanjá e conheceu a avó dela. É este encontro que desperta na criança a curiosidade sobre a ascendência materna. A obra infantojuvenil narra a trajetória de uma garota que entra em contato pela primeira vez com as memórias familiares. Quem media esses conhecimentos - diretamente relacionados à resistência dos povos indígenas no Brasil - para Zabelê é a mãe Ana, bióloga que encontrou nas plantas um elo com os ancestrais. A partir da narrativa de Ana, a garota descobre a história da avó Maion, que lutou para sobreviver. Há muitos anos, a mulher precisou migrar para o sertão após ter a moradia incendiada por pessoas que cobiçavam as terras de seu povo. Grávida, ela seguiu viagem com seus companheiros até que resolveu permanecer às margens de um rio quando chegou o momento de dar à luz à Ana. Durante os anos que esteve sozinha, recebeu auxílio de Uiara e de ribeirinhas até reencontrar seu povo. Entre as ilustrações de Vanessa Martinelli, os leitores aprendem sobre desafios presentes na história dos povos indígenas no país, aproximam-se de aspectos de nossa cultura e identificam-se com a busca de Zabelê pela conexão com suas origens. Estes temas são adaptados para uma linguagem acessível e lúdica às crianças e adolescentes com base nos anos de experiência de Patrícia, doutora em Educação, professora e psicopedagoga, em sala de aula. O livro faz parte do projeto Histori-se, uma revista on-line criada pela autora para divulgar produções de mulheres. Na plataforma, o texto do livro está disponível gratuitamente em formato digital para que todos possam reconhecer a memória e a resistência dos povos indígenas. Para comprar sob demanda, acesse Link Amazon

“Dona Antônia e gata Chica em Cadê o toucinho que estava aqui?”, de Cléo Busatto, Editora CLB Produções - Na contramão de um mundo cercado por telas e veloz, que glorifica as inovações em detrimento do passado, a escritora revisita uma parlenda famosa das antigas gerações para promover o contato de crianças com a sabedoria popular. Nessa releitura, as protagonistas são Dona Antônia, uma idosa simpática e amante dos animais, e Chica, uma gata gulosa que sempre devora a comida deixada na mesa. Acompanhados pelas ilustrações de Fereshteh Najafi, feitas em acrílico, com aquarela e lápis de cor, os pequenos leitores passeiam por todos os cômodos da casa das personagens depois que a gatinha pega o pedaço de toucinho da tutora. Por causa disso, Dona Antônia corre atrás de Chica, enquanto ambas entoam os versos conhecidos por muitos brasileiros. Para aprofundar a rima, a autora apresenta um desfecho diferente, introduz a figura da idosa e foca nos sentimentos que envolvem a breve perseguição. Nesta corrida para salvar a fatia de carne, a mulher decide olhar embaixo da cama, porém fica presa ali. Com medo e sem saber como reagir, o bicho de estimação vai encontrar uma forma de salvá-la daquela situação e fazer as pazes com ela após ter pegado o precioso alimento. A partir desta proposta, Cléo mostra os impactos de diversos tipos de emoções no cotidiano, como irritação, medo, compaixão, alegria e diversão, ao passo que defende a relação de companheirismo existente entre seres humanos e animais. Além de ser uma forma de se reconectar com o conhecimento popular, a publicação amplia o vocabulário emocional, proporciona compreensão de mundo e remete às brincadeiras do passado que desenvolvem as potencialidades criativas do público infantil. Para comprar, acesse Link Amazon

“Cachorro Preto! Cachorro Branco!”, de Danielle Felicetti Muquy, Catatau, selo infantil da DVS Editora - Encontrar formas de fortalecer os valores de tolerância e respeito é um desafio diário na vida de todos. Para contribuir com essa missão, Danielle investiu sua habilidade com recursos visuais e gráficos na criação deste livro. A obra acompanha a trajetória de descobrimento e amizade entre dois cachorros que inicialmente estranham as diferenças entre si: um é branco e o outro, preto. A publicação, que incentiva diálogos importantes sobre diversidade de forma lúdica, conta com linguagem didática e melódica, própria para leituras em voz alta. Visualmente, o livro proporciona uma jornada instigante ao integrar as ilustrações na narrativa de forma dinâmica. Desenhista desde criança, Danielle aplica o uso de cores com destreza. A história começa em preto e branco, quando os personagens só enxergam os defeitos de cada um, e ganha cores ao longo das páginas para simbolizar o progresso da cumplicidade entre os personagens. Ao contar uma aventura envolvente, a autora viabiliza uma ferramenta que pode ser aproveitada por pais, guardiões e educadores para ensinar as crianças a se sentirem mais seguras quanto à aceitação das próprias diferenças, já que estarão prontas para retribuí-la ao abraçar as dos demais. “Cachorro Preto! Cachorro Branco!” incentiva a convivência tolerante e mostra aos pequenos os benefícios de valorizar e aprender com a diversidade ao invés de evitá-la. Por meio das personalidades distintas desses dois cachorrinhos, é possível vislumbrar o poder da amizade para derrubar barreiras e colorir o mundo. Para comprar, acesseLink Amazon

Literatura Acessível, de Carina Alves – A série de livros da presidente do Instituto Incluir rendeu a ela e ao instituto o Prêmio Confúcio de Alfabetização (2022), da Unesco e do governo da China, e foi um dos cinco finalistas do prêmio Jabuti. Os livros que compõem o Literatura Acessível baseiam-se em histórias pensadas e construídas por Carina, que é psicóloga e doutora em educação, e por outras escritoras e escritores convidados. Nas obras, os protagonistas são crianças com e sem deficiência ou vítimas de preconceitos sociais, que encontram no esporte, na educação e na cultura caminhos na busca por sua completa emancipação. “A sociedade que temos e a sociedade que queremos” conta a história do Joãozinho, que é uma criança negra e cega, e tem como sua amiga a Jurema, que é uma menina que usa cadeira de rodas. Já “A menina Potiguara” apresenta as aventuras da Anamã, menina potiguara que vive numa aldeia na Paraíba, que usa cadeira de rodas e adora surfar. Em “Incluídos e misturados” tem a história de Bob, que tem baixa visão e foi acolhido pelos colegas no colégio, que adaptaram o futebol para incluí-lo no time. E “Sabrina a Menina sabida” conta a história de uma menina superinteligente, que tem altas habilidades e encontra dificuldades na escola e na sociedade, pois não é compreendida com suas habilidades. Além da temática inclusiva e otimista, que mostra nossa capacidade de transformação mesmo em um contexto supostamente adverso, o grande trunfo da série de livros está no desenho universal da aprendizagem, sobre o qual são pensados. Com textos em escrita simples, eles vêm impressos em Braille e contam com pictogramas para facilitar a compreensão das crianças. E mais: por meio de QR codes ou no site e aplicativo www.literaturaacessivel.com.br, é possível acessar os recursos de audiodescrição e de contação das histórias em libras, que expandem o alcance de seu conteúdo ao público mais diverso possível. Também disponíveis como ebooks, os títulos já somam milhões de alunos impactados. Mais informações em : https://literaturaacessivel.com.br/ebook/

“Além do Autismo”, de Caio Alexandre Firmino, Elas Editora Litterae em parceria com o HUB Club Mães Atípicas - Na obra, o autor, de apenas 16 anos, narra como lidou com o diagnóstico do Transtorno do Espectro Autista (TEA) do seu irmão caçula Davi Firmino, mostrando as experiências vividas nesta jornada e como isso impactou o relacionamento dele, o entrosamento com o restante da família na descoberta da importância do amor, atenção, união para o tratamento e acolhimento. Para comprar, acesse www.elaseditora.com.br

“Solução do peixe-boi”, de Mari Bigio e Joana Lira, VR Editora - Uma história de superação e amizade! Nesta obra, as escritoras apresentam um peixe-boi que enfrenta um soluço que parece não ter fim. Sem perder a esperança, o animal conta com a ajuda dos amigos da floresta: garça, cobra-d'água, paca, jacaré, tainha, sapo e até um ratinho, que tentam encontrar um jeito de salvá-lo. Além disso, a obra ajuda a enriquecer o vocabulário com glossário de 21 novas palavras, que aparecem destacadas no texto. Para comprar, acesse Link Amazon

“As estações dentro de mim”, de Bianca Pozzi, VR Editora - Um presente comovente e afetuoso sobre o poder transformador da amizade! Neste livro, a autora ensina os pequenos leitores a lidarem com a tristeza e a melancolia. Na trama, uma garota começa o seu dia se sentindo triste e sozinha até que encontra um cãozinho precisando de ajuda: de repente, sua vida ganha novos significados. Este livro infantil, a proporciona momentos de desenvolvimento social e emocional das crianças. Para comprar, acesse Link Amazon

“Feira feroz”, de Adriana Fernandes e Daniel Kondo, VR Editora - Em uma parceria brilhante, os autores convidam os pequenos leitores a estimularem a criatividade por meio de uma brincadeira divertida em que precisam inventar palavras misturando bichos e vegetais. O que será vem em seguida? A partir disso, é só deixar a imaginação fluir. Os autores mostram como criar vocábulos diferentes e estimular a criança fazer suas próprias combinações pode ser enriquecedor para o crescimento pessoal. Para comprar, acesse Link Amazon

“Ana e a semana”, de Katia Canton, VR Editora - Nesta obra ambientada na Semana de Arte Moderna de 1922, a autora conta a história da Ana, uma garota do passado, e João, um menino do presente, que se encontram por meio de uma foto e juntos exploram o legado do evento. Com ilustrações de Mariana Zanetti, a narrativa revisita os principais nomes e obras do movimento modernista brasileiro, estimulando o senso crítico dos pequenos. Para comprar, acesse Link Amazon

O bom hábito de leitura é diretamente associado ao bom desempenho em todas as disciplinas. “Alunos que leem mais conseguem alcançar níveis mais altos de aprendizagem”, conta Mariana Bruno Chaves, pós-graduada em psicopedagogia e especialista em educação na rede Kumon. A especialista destaca, ainda, as vantagens de incentivar a leitura em casa, desde cedo, com as crianças: “Sendo associado a um momento de diversão, a leitura pode fortalecer os laços afetivos com a família, além de desenvolver a empatia, a criatividade, a imaginação e aumentar a capacidade de memória e concentração da criança”, explica.

E para ajudar a estreitar os laços com a leitura, Mariana lista cinco dicas fundamentais para ajudar nesse processo.

Contato desde cedo: não é preciso esperar a idade de alfabetização para colocar os livros na rotina da criança. Apresente os livros de forma lúdica e leia para os pequenos;

Se adeque à idade: é importante escolher livros que estejam de acordo com o nível de compreensão de cada faixa etária e aos interesses da criança. Conforme o nível for aumentando, apresente novos gêneros literários para incentivar a criatividade;

Crie o cantinho da leitura: Disponha os livros em casa de forma que seja acessível para a criança, em prateleiras mais baixas, e mais atrativas, com decorações coloridas e alegres;

Seja o exemplo: crianças aprendem muito observando seus cuidadores, então, se torne um leitor mais ativo para passar a mensagem de que a leitura é algo gratificante;

Torne a leitura prazerosa: estimule a imaginação da criança por meio de perguntas sobre a história e respeite o ritmo dela. A leitura deve ser um momento dinâmico para que a criança se sinta envolvida e motivada a explorar novas aventuras e conhecimentos a cada página virada.

“Estas práticas podem ser feitas tanto pelos pais em casa, quanto pelos professores na escola, sendo um trabalho em conjunto, para garantir uma melhor formação do intelecto e incentivar o gosto pela leitura ainda na infância para que isso não se perca nos anos seguintes”, sugere Mariana.