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BBB / ESTRATÉGIA

BBB: Entenda como as redes sociais podem transformar o jogo dos participantes do reality da Globo

As redes sociais se tornam uma arma secreta na hora dos participantes do BBB planejarem uma estratégia de sucesso fora da casa

Da Redação Publicado em 30/01/2023, às 06h00

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Manu Gavassi influenciou que os próximos participantes do BBB deixassem conteúdos prontos para as redes sociais - Foto: Reprodução/Youtube
Manu Gavassi influenciou que os próximos participantes do BBB deixassem conteúdos prontos para as redes sociais - Foto: Reprodução/Youtube

As redes sociais se tornam mais importantes a cada edição do Big Brother Brasil e podem transformar o jogo dos participantes. Desde a participação de Manu Gavassi, se tornou comum que os Pipocas e Camarotes deixassem conteúdos prontos para qualquer situação do programa e também para criar uma conexão com sua torcida do lado de fora da casa, desde o emoji escolhido para representar até vídeos reagindo ao que acontece.

Marcos Moraes, CEO da empresa MM Estratégia de Imagem afirmou em entrevista à CARAS, que ter um bom gerenciamento das redes sociais é tão necessário quanto ser um bom jogador no do confinamento. "É um jogo aqui fora e outro lá dentro. Se não tem bons conteúdos, as coisas acabam perdendo o caminho, porque muita gente acompanha o reality pelas redes sociais", explicou.

Isso pode ser comprovado a cada ano que passa. No BBB 23, por exemplo, a maquiadora Marília já tinha mais de 920 mil seguidores antes mesmo de estrear no programa. Já no grupo Camarote, Fred, Bruna Griphao, Aline Wirley, MC GuimêKey Alves e Gabriel Santana estão na casa dos milhões. Ano passado, na 22ª edição do reality, Viny conquistou 1 milhão de internautas antes mesmo de entrar na casa.

Para o profissional, é importante que os perfis on-line dos confinados estejam de acordo com o objetivo de cada um dentro do jogo, seja ganhar seguidores, limpar a imagem ou até mesmo começar o trabalho como influenciador, e também com as preferências deles, a fim de humanizar o participante e aproximá-lo. "É um trabalho muito sério, porque quem está no BBB não tem noção das pedradas que está levando, ou os elogios. Não é postar por postar", declarou.

Desde que famosos passaram a integrar o programa, no BBB 20, tornou-se mais recorrente que até mesmo os anônimos contratassem empresas para cuidar da imagem. O trabalho com a internet passou requerer mais cuidado e atenção, para evitar cancelamentos ou alavancar a carreira, como aconteceu com a campeã do BBB 21, Juliette Freire.

"Entrar por entrar é um tiro no escuro, é preciso ter um objetivo. Não é sobre ter um personagem, é sobre ir focado, como um trabalho. É importante estar alinhado com o escritório, a equipe de digital e o participante", afirmou o especialista. Moraes disse que o contato com a empresa é feito antes mesmo da confirmação da participação no programa, já que, no caso dos anônimos, nenhum sabe antes se realmente integrará a edição.

Após várias entrevistas, os candidatos a brothers e sisters recebem uma ligação em janeiro pedindo mais uma bateria de gravações para conteúdos, mas não a confirmação de que serão participantes do reality show. "Quando isso acontece, nós fazemos uma força tarefa para fazer conteúdos. Quando eles vêm já é no dia do confinamento."

Ele foi responsável pela gestão das redes de dois ex-BBBs bastante conhecidos, Gui Napolitano, do BBB 20, e Arthur Picoli, da 21ª edição do programa. Ele diz que a estratégia do "menos é mais" geralmente dá certo quando os confinados saem do programa, alertando que, aceitar todas as oportunidades pode render duras críticas, como foi o caso de Jade Picon, que aceitou o papel em Travessia, novela das 21h da Globo.

"O Arthur saiu com as pessoas tentando o cancelar, em prol do que ele viveu com a Carla Diaz no programa. Levamos dois meses para fazer as marcas entenderem o que ele poderia render", contou. Muitos ex-BBBs conseguem contratos com marcas e trabalhos com publicidade, o que acontece de maneira direta nas redes sociais.

Moraes acrescenta que, tudo o que aconteceu dentro da casa pode afetar na carreira do lado de fora, e é preciso um apoio e trabalho para lidar com as consequências das ações. "Das três edições com famosos, Arthur Picoli é o Pipoca que mais trabalha e mais fatura. Menos é mais. É sobre não aceitar todos os programas de TV, todos os podcasts ou eventos", concluiu o especialista.