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Bem-estar e Saúde / É brasileira!

Beth Gomes supera a si própria e renova recorde no arremesso de peso para atletas cadeirantes

Marca de 8,77 metros foi alcançada por Beth Gomes no Desafio CPB, em São Paulo

Por Igor Santos - Repórter da TV Brasil - Rio de Janeiro Publicado em 03/12/2022, às 18h28

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Beth Gomes bate recorde sobre si mesma Desafio CPB, em São Paulo - Instagram/@atletabethgomesoficial
Beth Gomes bate recorde sobre si mesma Desafio CPB, em São Paulo - Instagram/@atletabethgomesoficial

Aos 57 anos, a paulista Beth Gomes não dá sinais de diminuir o ritmo no atletismo paralímpico. Na última sexta-feira (2), ela superou a própria marca e estabeleceu o novo recorde mundial no arremesso de peso classe F52 (para atletas cadeirantes), durante o Desafio CPB de atletismo, que terminou neste sábado (3), no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo. Gomes alcançou 8,77 metros de distância, quebrando o recorde anterior que pertencia a ela própria, de 8,45 metros, registrado durante o Campeonato Brasileiro de Atletismo, em maio. A brasileira chegou a arremessar a 8,69 metros, durante o Grand Prix de atletismo em Marrakech, em setembro, mas de acordo com o IPC (Comitê Paralímpico Internacional) a marca anterior mais alta válida era a de maio.

A paulista também competiu no lançamento de disco, vencendo a competição com a marca de 17,32 metros. Vale lembrar que Beth Gomes é a atual detentora do recorde mundial nesta prova também, com os 17,62 metros que renderam a ela o ouro nos Jogos Paralímpicos de Tóquio, disputados em 2021.

“Enquanto eu estiver em condições para competir, estarei nos campos de atletismo. O esporte é a minha vida. É o ar que respiro. É o que me motiva diariamente e treino todos os dias para dar o meu melhor”, disse a atleta, em declaração à assessoria do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB).

O novo recorde fecha com chave de ouro o 2022 de Beth Gomes. Ela não participa mais de competições neste ano.

ISABEL SALGADO E A EQUIPE DE TRANSIÇÃO

Morreu Isabel Salgado, um dos ícones do vôlei brasileiro, aos 62 anos, na madrugada desta quarta-feira (16). Ela havia sido incluída no grupo de transição do governo Lulahá dois dias. A ex-atleta estava internada no Hospital Sírio-Libanês, na região central de São Paulo (SP), e não teve a causa da morte divulgada até a publicação desta nota.

Isabel foi uma das principais jogadoras de vôlei da seleção brasileira da década de 1980 e dona de seis medalhas em Mundiais. Participou das olimpíadas de 1980, em Moscou, na União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, e na de 1984, em Los Angeles, nos Estados Unidos.

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